O presidente do Conselho Superior do Instituto Innovare, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ayres Britto, anunciou ontem (21) a abertura das inscrições para a 10ª edição do Prêmio Innovare, concurso que tem por objetivo estimular a criação de novas práticas na Justiça brasileira. Este ano, o prêmio terá uma novidade em relação às edições anteriores. Assim como o Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos, da Amaerj, qualquer pessoa, e não apenas profissionais ligados ao Direito, poderá concorrer ao Prêmio Especial Innovare com monografias sobre “A Justiça do século XXI”.
Ayres Britto anunciou o início do concurso numa solenidade especial no plenário do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, do ministro Gilmar Mendes, do STF, e do presidente do STJ, Félix Fischer, do presidente das Organizações Globo, Roberto Irineu Marinho, entre outros. As inscrições para o prêmio Innovare podem ser feitas no site www.premioinnovare.com.br até 31 de maio.
Os nomes dos vencedores serão anunciados em dezembro. Os trabalhos considerados mais relevantes serão publicados. Não haverá premiação em dinheiro. No discurso no início da solenidade, o ministro José Eduardo Cardozo elogiou o prêmio. Para Cardozo, o Innno-vare incentiva a criatividade e a renovação do sistema jurídico brasileiro.
— O prêmio Innovare quer inovações. Quer que as pessoas pensem, criem para que possamos aperfeiçoar o sistema jurídico. Quer que o mundo do Direito solte uma energia para além do dogma — afirmou o ministro da Justiça.
O Innovare foi criado há 10 anos e desde então já recebeu três mil projetos sobre práticas inovadoras. O ministro Gilmar Mendes argumenta que o prêmio é importante porque estimula práticas em pequenas comunidades e não apenas nos grandes centros.
— O prêmio Innovare já é uma tradição no Judiciário brasileiro — acrescentou o ministro Dias Toffoli.
Prêmio Patrícia Acioli
Lançado no ano passado em homenagem à juíza Patrícia Acioli, a premiação de Direitos Humanos da Amaerj também é aberto ao público. Com as categorias Monografia e Práticas Humanistas, o Prêmio busca colaborar com iniciativas voltadas à denúncia do crime organizado, auxílio às vítimas de violência, preservação da vida, conscientização da população, educação, promoção da qualidade de vida e dignidade da pessoa humana.
O objetivo da premiação é garantir a participação de profissionais das mais diversas áreas de atuação, como jornalistas que atuem na investigação e denúncia do crime organizado, ambientalistas que tenham o trabalho ameaçado por garimpeiros ou desmatadores, juristas que atuem na proteção e auxílio das vítimas de organizações criminosas e organizações coletivas ou individuais que promovam práticas voltadas ao enfrentamento de entidades criminosas.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj com informações do jornal O Globo