A Comissão Julgadora do Prêmio Innovare escolheu dois vencedores e as 12 práticas finalistas da 17ª edição. Um vencedor é o projeto “Eixo Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça”, do Rio de Janeiro, primeiro lugar na categoria Destaques, cujo tema é Defesa da Liberdade. O outro, da Bahia, é da nova categoria CNJ/Gestão Judiciária.
A prática do Rio de Janeiro é de autoria da Associação Redes de Desenvolvimento da Maré. O objetivo do projeto é fazer com que os direitos à segurança e à Justiça sejam assegurados em todos os espaços da cidade, inclusive nas favelas.
A prática premiada na nova categoria chama-se “Gestão Judiciária – BI/eCorreição”. Foi idealizada pelo juiz do TRT-5 (Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região) Firmo Ferreira Leal Neto, que atua na Bahia. A prática surgiu da necessidade de aprimorar a gestão judiciária, no sistema da Corregedoria, por meio do uso de Business Intelligence.
O usuário pode identificar o gargalo e acessar o Sistema PJe na tarefa pendente, o que elimina o tempo ocioso nos processos trabalhistas e reduz a taxa de congestionamento e de cumprimento de metas/objetivos.
A escolha foi realizada em encontro por videoconferência da Comissão Julgadora, em 26 de outubro (segunda-feira). Participaram jurados, conselheiros, os diretores do Instituto Innovare Sérgio Renault, Antônio Cláudio Ferreira Netto e Pedro Freitas, e o presidente do Conselho Superior Innovare, ministro Ayres Britto.
Os vencedores das demais categorias serão conhecidos em 1º de dezembro, na cerimônia de premiação. Conheça aqui a lista de finalistas.
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O Prêmio Innovare destaca as boas iniciativas da área jurídica, idealizadas e colocadas em prática por magistrados, advogados, defensores, promotores e por profissionais interessados em aprimorar a Justiça brasileira e facilitar o acesso da população ao atendimento.
Ao todo, 646 práticas foram inscritas no Innovare 2020. Cada uma delas recebeu a visita virtual de consultores especializados, responsáveis por recolher informações adicionais sobre os participantes e sobre os beneficiados das práticas. Além de entrevistas, foram coletados fotografias, vídeos e materiais que comprovam a eficácia e o processo de realização das iniciativas.
Os consultores organizaram um dossiê sobre cada um dos trabalhos para a avaliação pela Comissão Julgadora, formada por personalidades das áreas jurídica, acadêmica e empresarial. Após a escolha, a coordenação do prêmio entra em contato com os finalistas, por meio telefônico e e-mail, para informar sobre a indicação.
Criado em 2004, o Innovare já premiou 226 práticas, entre mais de 7 mil trabalhos, em diferentes áreas da atuação jurídica. Todas as iniciativas selecionadas são incluídas no Banco de Práticas do Innovare.
O Prêmio conta com o apoio das seguintes entidades: Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep), Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Associação Nacional dos Procuradores de República (ANPR), Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Grupo Globo.