A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro lança, nesta segunda-feira (7), às 18h, a 6ª edição do Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos. A cerimônia será no Auditório José Navega Cretton, da Corregedoria Geral da Justiça (Rua Dom Manuel, s/n, 7º andar, Lâmina 1, Fórum Central do TJ-RJ).
O prêmio nacional prestigia iniciativas excepcionais que contribuam para a sociedade, em quatro categorias, todas com o tema “Direitos Humanos e Cidadania”: Reportagens Jornalísticas, Trabalhos dos Magistrados, Práticas Humanísticas e Trabalho Acadêmico. As inscrições estarão abertas até 16 de setembro, para todo o Brasil, pelo site www.amaerj.org.br/premio.
Um júri composto por especialistas de destaque nas quatro áreas selecionará os trabalhos a serem premiados.
Cada categoria terá cinco finalistas. O primeiro colocado de cada uma delas receberá R$ 15 mil, o segundo lugar R$ 10 mil, e o terceiro R$ 5 mil. Os três primeiros ganharão também um troféu, e os demais finalistas terão Menção Honrosa. Na categoria Trabalhos dos Magistrados, os três primeiros colocados receberão um troféu. A cerimônia de premiação será em 6 de novembro, às 18h, no Tribunal Pleno do TJ-RJ.
O Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli tem como parceiros Caixa Econômica Federal, Multiplan, Confederação Nacional do Comércio (CNC) e Anoreg-RJ (Associação dos Notários e Registradores do Brasil-RJ). O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e a EMERJ (Escola da Magistratura) são apoiadores.
Prêmio
Criada em 2012, a premiação celebra a memória da juíza, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, morta em 2011, em Niterói, por policiais militares.
“Os 21 tiros com que os criminosos assassinaram covardemente Patrícia Acioli tentaram acuar e calar a magistratura do Rio de Janeiro, mas os juízes fluminenses não se dobram ao crime. A coragem de Patrícia Acioli não será esquecida. Esta homenagem é feita em nome de uma campeã dos direitos humanos, que em nome da Justiça, lutou para defender os direitos dos mais excluídos”, afirmou a presidente da AMAERJ, Renata Gil.
Em 2016, o presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Roberto de Figueiredo Caldas, foi o homenageado como Hors-Concours.
Vencedora da categoria Reportagens Jornalísticas, a matéria do jornal O Globo “Recusas da FAB impedem transplantes de 153 órgãos” revelou que, entre 2013 e 2015, a FAB recusou transporte a 153 órgãos destinados ao transplante. No mesmo período, foram autorizadas 716 viagens de políticos. A reportagem recebeu ainda os prestigiosos prêmios internacionais Rey de España de Jornalismo, na Espanha, e Roche, na Colômbia, além do Prêmio O Globo.
O 1º lugar entre Trabalhos de Magistrados foi o juiz Fernando Augusto Chacha de Rezende (TJ-GO), com o projeto Amparando Filhos – Transformando Realidades com a Comunidade Solidária. Na categoria Práticas Humanísticas, venceu Vitor Alexandre Pordeus da Silva, com Hotel da Loucura – Universidade Popular de Arte e Ciência . Entre os Trabalhos Acadêmicos, a primeira colocada foi Andrea Meyer Landulpho Medrado, com o trabalho “Queremos Manter a Juventude Viva”: A Criação de um Aplicativo Contra a Violência Policial.