O Processo Judicial Eletrônico (PJe), desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com os tribunais, terá uma ferramenta específica de coleta de dados para alimentar, de forma automática, o banco de dados de algumas pesquisas do CNJ, como o Justiça em Números. Assim que esse novo módulo for criado, magistrados e tribunais que utilizam a ferramenta não precisarão mais encaminhar ao Conselho as informações de forma manual, pois o sistema vai gerar os dados automaticamente.
“A ferramenta extrai os dados necessários às estatísticas”, explica Marivaldo Dantas, juiz auxiliar da Presidência do CNJ. A decisão de criar o módulo foi tomada na quinta-feira, pelo Comitê Gestor do PJe. O PJe, que já está adotado na maioria dos tribunais brasileiros, terá impacto em diversas outras atividades do Poder Judiciário. Procedimentos repetitivos, como carimbo, numeração de páginas, autuação, serão automatizados.
Fonte: Jornal do Commercio