A vice-presidente Institucional da AMB e presidente da AMAERJ, Renata Gil, afirmou, em discurso no lançamento da pesquisa “Quem somos. A magistratura que queremos”, que foi realizado um “trabalho perene”, que “servirá durante anos como fonte de informações para a sociedade e até mesmo como base para teses e pesquisas outras”.
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Para a líder classista nacional e fluminense, a pesquisa reforça a necessidade de um avanço “na questão da saúde dos magistrados”.
“Outro ponto importante foi o que tratou da segurança dos magistrados. As respostas revelaram que os magistrados entendem que a escolta pessoal é muito importante, mas que a alteração do horário forense não interfere muito em sua segurança. O resultado deste capitulo será muito importante na reavaliação das medidas já implementadas e na criação de outras mais efetivas, inclusive pelo CNJ, que tem um órgão destacado para tal tarefa”, discursou.
Renata Gil anunciou que visitará os “Estados divulgando pessoalmente os resultados e coletando as impressões pessoais que impulsionarão a outra etapa do trabalho, qual seja, a formulação de novas políticas associativas e políticas públicas”.
“Temos em mãos um rico material que servirá de base para inúmeros outros estudos, para sabermos exatamente quem somos hoje e como queremos nos ver no futuro. Como sempre digo, a instituição Poder Judiciário é gigante, e meu respeito por ela é infinito. Entretanto, mais importante que ela, são os homens que a compõem, que dedicam suas vidas para entregar justiça. Que tenhamos mais e mais instrumentos para aperfeiçoar a Justiça brasileira, para melhorar a qualidade de vida e de trabalho dos magistrados, de modo que possamos pacificar e tornar feliz a convivência social.”
Coordenadora da comissão organizadora da pesquisa, função dividida com o ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Renata Gil agradeceu a todos os que participaram da elaboração dos questionários, dos levantamentos de dados e da avaliação das respostas – magistrados e sociólogos. Ela fez elogios ao presidente da AMB, Jayme de Oliveira, a quem definiu como “visionário e homem de habilidade ímpar para a condução da magistratura nacional”.
“Deixo o meu agradecimento pela oportunidade de me deixar conhecer tão profundamente a magistratura brasileira”, concluiu ela.
Um marco em sua gestão. Veja aqui a íntegra da pesquisa.