Em mais um dia de intensa mobilização da magistratura na Câmara dos Deputados, a PEC 457/2005 – conhecida como “PEC da Bengala” – teve sua votação adiada por falta de acordo entre líderes partidários. A proposta segue na pauta e pode ir à votação nas próximas sessões. Em audiência com o vice-líder da bancada do PDT na Câmara, Pompeo de Mattos (RS), o presidente da AMB, João Ricardo Costa, falou sobre as consequências negativas da PEC à magistratura. “A proposta engessa a carreira e, em função disso, causará impactos severos na Previdência Social, com uma série de aposentadorias precoces”, alertou. Mattos manifestou-se contrário à PEC e garantiu apoio à causa da entidade. O presidente da Amaerj, Rossidélio Lopes, também participou da mobilização.

A AMB contou com o apoio de presidentes e representantes de diversas associações filiadas – que conversaram com lideranças de seus estados na Câmara. O coordenador da Justiça Estadual da AMB, Gervásio Santos, falou à bancada do Maranhão, ressaltando, em seu discurso, a importância da renovação da magistratura. “É necessário oxigenar a carreira, e esse processo só é possível pela aposentadoria”, afirmou.

A PEC 457/2005 aumenta o limite da aposentadoria compulsória de 70 para 75 anos, o que é considerado inconstitucional pela AMB. A mobilização da entidade na Câmara segue nesta quarta-feira (25).

Fonte: Amaerj com informações da AMB