Judiciário na Mídia Hoje | 22 de outubro de 2019 15:34

Operação prende 20 pessoas que planejavam invadir o Maracanã na partida Flamengo x Grêmio

*O Globo

Homem é levado em operação que investiga plano para invadir Maracanã | Foto: Fabiano Rocha/ Agência O Globo

Vinte pessoas foram presas, na manhã desta terça-feira (22), por suspeita de organizar uma invasão ao Maracanã durante o confronto entre Flamengo x Grêmio, pela semifinal da Copa Libertadores, que acontecerá nesta quarta-feira (23). A investigação apontou que o bando trocava mensagens de áudio e vídeo em uma rede social para programar a invasão. Foram encontradas mensagens com ameaças de matar policiais, praticar roubos e constranger torcedores do Grêmio. Durante a ação, três pessoas foram baleadas.

De acordo com a Polícia Civil, mais de cem pessoas foram identificadas como integrantes do grupo. Alguns têm antecedentes criminais e já respondem a processos no Juizado do Torcedor por má conduta em estádios de futebol. O Juizado Especial Criminal (Jecrim) expediu 27 mandados de prisão e 89 mandados de intimação. Ao todo, 300 homens em 113 equipes foram mobilizados para ações na Região Metropolitana e no interior do Estado.

“O comportamento deles era no intuito de invadir e praticar crimes, como lesões corporais e roubos para conseguir ingressos. Para impedir esses crimes, fizemos várias diligências desde sexta-feira. Não paramos até hoje. As investigações continuam. Estamos identificando mais pessoas para pedir a prisão delas” disse a delegada Carina da Silva Bastos, titular da 18ª DP (Praça da Bandeira), em entrevista ao jornal da TV Globo “Bom Dia Rio”.

A polícia chegou aos suspeitos graças ao monitoramento de redes sociais. Marcos Ferreira da Silva Palmie, de 22 anos, foi o criador do grupo e incitava os roubos e agressões. Ele é o principal alvo e foi o primeiro a ser preso.

De acordo com ela, alguns dos alvos da polícia têm anotações em suas fichas criminais. Há suspeitos de outros Estados: “Essas pessoas estão espalhadas pelo Rio de Janeiro inteiro e até em outros Estados. Alguns têm passagens por crimes como homicídio, roubo e tráfico. O que chama mais atenção é que há pessoas que não têm passagem mas, como estão em bando, vão se contagiando pelos outros”.

Leia também: EMERJ faz homenagens a Álvaro Mayrink e Sérgio Demoro
Caderno Eleitoral da AMAERJ
Juiz aborda carreira da magistratura em Barra do Piraí