Notícias | 11 de agosto de 2015 16:18

O Dia publica entrevista com corregedora-geral da Justiça

A desembargadora Maria Augusta Vaz de Figueiredo, corregedora-geral da Justiça, abordou o trabalho à distância em entrevista publicada hoje (11) no jornal O Dia. “As metas de produtividade são as mesmas. Não se trata de trabalho em casa, mas desenvolvido a partir do Foro próximo da residência do servidor para serventia de outra localidade”, disse a magistrada.

Leia a íntegra da entrevista:

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Produtividade à distância

Para agilizar o atendimento, a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Maria Augusta Vaz de Figueiredo, vai implantar no fim do mês novo método de trabalho nos cartórios. Com isso, o servidor ficará no fórum mais perto de sua casa, mas poderá atuar em qualquer comarca de forma virtual. O contato com o chefe da serventia e o juiz — além do controle de ponto — será feito também pela internet.

Quantas comarcas terão o novo serviço?

Todas as comarcas que têm processo eletrônico implantado estão aptas a receber o trabalho a distância; porém, a lotação dependerá da demanda.

Com a inovação, estará totalmente coberta a falta de servidores?

Não estará totalmente coberta. Mas ajudará bastante a minorar o problema.

Serão colocadas metas de produtividade?

As metas de produtividade são as mesmas. Não se trata de trabalho em casa, mas desenvolvido a partir do Foro próximo da residência do servidor para serventia de outra localidade.

Como ficará o atendimento dos advogados e partes das comarcas?

Varas eletrônicas geram volume menor de atendimento de advogados, que têm acesso ao processo a distância e deslocam-se menos às serventias. Só um terço da lotação da serventia será a distância. Portanto o atendimento não ficará prejudicado, tampouco perderá eficiência.

Fonte: Amaerj