Com o Plenário do Tribunal de Justiça cheio, tomaram posse nesta segunda-feira (6) os integrantes da Administração do TJ-RJ para o biênio 2017-2018. Além do presidente Milton Fernandes, compõem a diretoria os desembargadores Cláudio de Mello Tavares (corregedor-geral), Elisabete Filizzola (1ª vice-presidente), Celso Ferreira Filho (2º vice-presidente), Maria Augusta de Figueiredo (3ª vice-presidente) e Ricardo Cardozo (diretor-geral da EMERJ).
Milton Fernandes de Souza (presidente)
São 16 anos de experiência como juiz e 16 como desembargador. Bacharel em Direito pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) em 1975, o desembargador Milton Fernandes de Souza completou 65 anos no dia 16. Magistrado de carreira, ele tornou-se juiz em janeiro de 1984.
Atuou em comarcas do interior, da Baixada Fluminense, regionais e na capital, nas competências Cível, Família, Órfãos e Sucessões, Fazenda Pública e Criminal. Também atuou como juiz-auxiliar de três presidências, no Conselho de Vitaliciamento e no curso de iniciação da EMERJ.
Membro do Órgão Especial por antiguidade, Fernandes era o presidente da 5ª Câmara Cível e dirigiu o Fundo Especial do TJ-RJ. Foi eleito em 19 de dezembro para presidência do TJ-RJ, com 101 votos.
Cláudio de Mello Tavares (corregedor-geral)
Cláudio de Mello Tavares tem 56 anos e integra o TJ-RJ desde 1996, quando entrou no Tribunal de Alçada Cível, pelo quinto constitucional da Advocacia. Foi conselheiro da AMAERJ entre 2004 e 2005. Atuava como presidente da 11ª Câmara Cível desde 2006 e presidiu a Comissão de Regimento Interno.
“Farei uma gestão participativa, quero ouvir todos os colegas, me aproximar, fazer tudo para o bem do nosso tribunal, para o bem da nossa Justiça.” Para ele, os magistrados de primeiro e segundo graus devem estar próximos para dirimir problemas. Segundo Tavares, a Corregedoria Geral deve atuar em prol da transparência na atuação do Tribunal de Justiça.
Elisabete Filizzola Assunção (1ª vice-presidente)
Bacharel em Direito pela UERJ, ela é magistrada há 26 anos, desembargadora desde 2001 e membro do Conselho da Magistratura.
“Depois de 34 anos, é uma data que me engrandece o carinho. Tive muitas dificuldades e muitas conquistas na carreira, e o que mais ganhei foi a amizade dos colegas. Tenho certeza que vou encontrar a 1ª Vice em ótimo estado, sem muita preocupação, porque a desembargadora Maria Inês esteve lá com sua competência e eficiência e muito facilitará o meu trabalho”, disse Elisabete.
Celso Ferreira Filho (2º vice-presidente)
Atual 3º vice-presidente, é magistrado há 33 anos e desembargador desde 2001. Membro do Órgão Especial, ele é bacharel em Direito e mestre em Direito Privado pela UFRJ.
“Não me canso de dizer que a minha carreira é quase tudo na minha vida, em razão dos bons colegas que eu consegui conquistar. Estou feliz com a eleição de hoje e com os colegas que estarão compondo a alta administração”, afirmou o magistrado.
Maria Augusta Vaz Monteiro de Figueiredo (3ª vice-presidente)
Magistrada há 35 anos, é desembargadora desde 1998 e membro do Órgão Especial. Maria Augusta é a atual corregedora-geral. Ela é bacharel em Direito pela UERJ, em Filosofia pela UFRJ e em Direito Público pela UFRJ.
“Espero ter feito bem à Corregedoria e espero fazer melhor ainda na 3ª Vice. Conto, como sempre contei, com todos os meus queridos colegas, estamos juntos, trabalhamos em prol do tribunal”, disse.
Ricardo Rodrigues Cardozo (diretor-geral da EMERJ)
Magistrado há 28 anos, Ricardo Rodrigues Cardozo, 60 anos, é desembargador desde 2003 e membro do Órgão Especial. Ele era o presidente da COMAQ (Comissão de Políticas Institucionais para Eficiência Operacional e Qualidade dos Serviços Judiciais). O novo diretor-geral da EMERJ destaca que a Escola deve ser a casa do juiz até a sua aposentadoria.
“A EMERJ oferece cursos de formação e aperfeiçoamento para os magistrados, e estará sempre de portas abertas porque é a casa do juiz. Ser magistrado é ser juiz 24 horas por dia. Por isso é importante aprender a pensar e agir como juiz, ter postura. O magistrado deve ter sensibilidade, não pode inventar, mas precisa interpretar a lei para fazer justiça”.