A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ) vem a público esclarecer as agressões sofridas pelo juiz Bruno Monteiro Ruliere.
No dia 6 de dezembro, o juiz Bruno Ruliere deslocou-se ao Posto 9 da praia de Ipanema, em razão de sua colega ter sido agredida fisicamente por uma pessoa que estava no local, com um tapa no rosto.
O magistrado chamou a Polícia e foi identificar quem era a agressora, para que ela não se evadisse do local e pudesse responder pelo ato. Em seguida, os funcionários do local chamaram os guarda-vidas do Posto. Momentos depois, o sargento André Fernarreti puxou pelo pescoço o juiz Bruno Ruliere, que estava de costas.
Depois, ainda antes da Polícia chegar, o sargento tentou impedir a identificação da agressora. Em seguida, mesmo depois de o juiz se identificar, o sargento desferiu dois socos no magistrado.
Imediatamente após a agressão, o juiz saiu do Posto, aguardando a Polícia. Em seguida, com os policiais já presentes e na frente destes, o sargento voltou a agredir fisicamente Bruno Ruliere.
Como já divulgada pela imprensa, parte da movimentação foi registrada através da câmara de segurança do Posto.
Após o ocorrido, os presentes foram encaminhados à Delegacia, onde o caso foi registrado.
Não houve abuso de autoridade do juiz. Em nenhum momento, o magistrado revidou as agressões. Bruno Ruliere agiu como todo cidadão, que ao ser agredido deve chamar a autoridade policial.
A AMAERJ repudia qualquer ato de violência.
Juiz Rossidélio Lopes da Fonte
Presidente da AMAERJ