A nota de repúdio preparada pela AMAERJ e divulgada no início da tarde desta segunda-feira (25) como Boletim Extra, no site da Associação, teve repercussão em todo o Brasil. O documento foi reproduzido na íntegra pelos sites da Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte (AMARN) e da Associação dos Magistrados de Pernambuco (AMEPE). A Associação dos Magistrados Mineiros (AMAGIS) divulgou trechos da nota oficial da AMAERJ.
Em nota, a Associação Paulista de Magistrados (APAMAGIS) cita o texto da AMAERJ. “Com essa nota, a APAMAGIS reforça o repúdio de entidades representativas da Justiça Estadual, já manifestado pela Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ) e pela Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco (AMEPE)”, informa a APAMAGIS.
A AMERON (Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia) também divulgou nota reiterando o repúdio da AMAERJ.
A AMAMSUL (Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul) republicou a nota da AMAERJ nas redes sociais.
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A nota de repúdio da AMAERJ foi motivada pelas declarações da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no Rio, na manhã desta segunda-feira. Ela disse que a Justiça Federal poderá passar a atuar na Justiça Eleitoral.
“A AMAERJ repudia a tentativa de retirada da competência da Justiça Estadual para a jurisdição eleitoral. O pedido anunciado pela procuradora-geral de Justiça, Raquel Dodge, não encontra respaldo diante do trabalho de excelência que tem sido prestado durante toda a existência da Justiça Eleitoral pelos magistrados estaduais. A Justiça Eleitoral tem alto grau de aprovação pela sociedade brasileira. O eventual aumento de demanda em razão da recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) será adequado e melhor suportado pela Justiça que tem o maior número de magistrados, a maior proximidade com a população e a maior capilaridade territorial”, diz a nota.
Até às 18h30 foram registradas 2 mil visualizações na página da AMAERJ.