Presidente da Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro (AMARJ) de 1980 a 1981, o desembargador José Joaquim da Fonseca Passos terá seu retrato inaugurado no Museu da Justiça na quinta-feira (9), às 17h. Ele foi o primeiro presidente do Museu da Justiça (1991). Fonseca Passos morreu em 2016, aos 97 anos.
O evento será no antigo Palácio da Justiça, na Rua Dom Manuel, nº 29, sala 313 A, Centro. O desembargador era pai do desembargador Carlos Eduardo da Rosa da Fonseca Passos (18ª Câmara Cível do TJ-RJ), da defensora pública Regina Maria da Fonseca Passos Bittencourt e de Maria Lúcia.
José Joaquim da Fonseca Passos teve uma rica atividade profissional e associativa e marcou história no Judiciário fluminense. Foi o 13º presidente da AMARJ, entidade se uniria na década seguinte com a AMAF (Associação dos Magistrados Fluminenses) para criar a atual AMAERJ.
Nascido em Paraíba do Sul (Centro Sul Fluminense), Fonseca Passos se formou pela Faculdade de Direito da Universidade do Brasil (hoje UFRJ) e ingressou na magistratura em 1960, como juiz-substituto do Estado da Guanabara. Foi também juiz eleitoral de 1963 a 1974.
Após a fusão do Estado do Rio de Janeiro com o Estado da Guanabara, assumiu a Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), onde ficou até 1979. No mesmo ano, foi promovido a desembargador do Tribunal de Justiça. Foi diretor-presidente da Escola Nacional da Magistratura. Tomou posse como presidente do TRE-RJ em 1985, e permaneceu no cargo até a aposentadoria, em 89.