Na primeira sessão como presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a ministra Rosa Weber afirmou, nesta terça-feira (20), que buscará reforçar o “CNJ raiz”.

“Pretendo conduzir a atuação do Conselho Nacional de Justiça com só dois eixos básicos: foco nos direitos humanos e meio ambiente – vida, educação, sobrevivência e convivência humanas; e foco na atividade raiz do Judiciário – a eficiência na prestação jurisdicional. É o CNJ raiz que buscamos reforçar, em busca do contínuo aperfeiçoamento da instituição e do servir com excelência a sociedade brasileira”, disse.

A nova presidente ressaltou que é notório o papel do CNJ na organização do panorama geral de qualidade dos serviços judiciários e na regulação das serventias extrajudiciais.

“O CNJ já fez história até aqui. Mas ainda há muito a fazer, há longa estrada a percorrer. Neste caminho, me engajo disposta a contribuir com a minha experiência de 46 anos na Magistratura nacional para o aperfeiçoamento da instituição, que sobrepaira a todos nós”, frisou.

A ministra Rosa Weber é a primeira magistrada de carreira a presidir o CNJ. Ela comandará o órgão até outubro de 2023, quando se aposentará compulsoriamente.

Presidente

Natural de Porto Alegre, Rosa Weber formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1971. Foi juíza do Trabalho (1981-1991) e integrou o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) (1991-2006). Presidiu o TRT-4 de 2001 a 2003.

Rosa Weber exerceu o cargo de ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de 2006 a 2011, quando foi nomeada para o Supremo Tribunal Federal (STF). Presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 2018 a 2020. Assumiu as presidências do STF e do CNJ no último dia 12.

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