Notícias | 13 de agosto de 2015 16:27

Memorial Juíza Patrícia Acioli é inaugurado em Niterói

Atendendo ao pedido da Amaerj, a Prefeitura de Niterói inaugurou, na noite de ontem (12/8), um memorial em homenagem à juíza Patrícia Acioli, na Praia de Icaraí. A diretora de Direitos Humanos da Associação, juíza Denise Appolinária, participou do evento, realizado após quatro anos do assassinato da magistrada. O memorial fica localizado na “Árvore da Patrícia”, onde foi colocada uma placa com a seguinte mensagem: “Em memória de uma corajosa brasileira que, em dias de menosprezo à vida e impunidade, combateu com autonomia o crime organizado no Estado do Rio de Janeiro”.

Memorial Patricia Acioli

O local ganhou jardinagem com vasos e plantas, além de flores e uma parte com grama sintética. O prefeito de Niterói Rodrigo Neves também participou da inauguração. “Essa é uma homenagem a uma pessoa que cumpriu sua missão, sua responsabilidade com a sociedade até o momento final de sua vida. Tenho certeza de que a nossa querida Patrícia, além de deixar um legado aos seus filhos, também cumpriu papel muito importante na luta pela justiça, por uma sociedade mais equilibrada e civilizada”, disse.

O filho de Patrícia, Mike Chagas, agradeceu a inauguração do memorial. “Recebemos essa homenagem com muita gratidão. É uma demonstração de carinho, isso é muito confortante e representa esse espírito que ela tinha de luta e justiça”, afirmou.

árvore-da-patricia

O evento também contou com a presença de magistrados do TJ-RJ. Vestida com a camisa do 4º Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos – lançado na última segunda (10), a desembargadora Regina Lúcia Passos parabenizou a homenagem. “Patrícia era uma pessoa formidável. Éramos muito amigas, estudamos juntas. Ela me substituiu no Tribunal do Júri de São Gonçalo. Era obcecada por justiça. Essa homenagem é muito significativa, simpática. O local tem um significado importante para a família, ela morava em Icaraí, frequentou a praia quando criança”.

A ideia do Memorial Juíza Patrícia Acioli surgiu em um encontro entre o presidente da Amaerj, Rossidélio Lopes, e o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. A magistrada atuava na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo e foi assassinada, em 2011, em Piratininga, Niterói.

Fonte: Amaerj com informações da Prefeitura de Niterói | Fotos: Péricles Rodrigues