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Levantamento feito pelo canal GloboNews com dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) apresenta um aumento de 36% na quantidade de medidas protetivas concedidas a mulheres vítimas de violência. Em 2016, foram 249.595 concessões – número menor que o de 2018, quando a Justiça brasileira concedeu 339.216 medidas.

A reportagem destacou o caso da estudante Isabelle Sant’Ana, brasileira que estuda nos Estados Unidos e foi agredida pelo então namorado, também brasileiro. O homem foi preso nos EUA, pagou fiança e fugiu para o Brasil, onde a perseguiu nas duas vezes em que ela voltou ao país.

Em entrevista, Isabelle contou como conseguiu ser ajudada na universidade e que o ex-namorado esteve presente na missa de sétimo dia de sua avó, no Rio de Janeiro, e publicou uma foto em rede social. “Isso me impactou muito porque, apesar de todas as dores e traumas que ele tinha deixado, eu estava passando por uma situação difícil. Ele aparecer lá, me afrontar, me aterrorizar daquela forma foi muito difícil. (…) Não quis ir ano passado no Natal e no Ano Novo. Eu tive medo”, contou ela.

O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) concedeu medida protetiva à universitária, o que é permitido a brasileiras agredidas no exterior. Na decisão, foi exigido que o agressor entregue seu passaporte às autoridades. Veja aqui a reportagem na íntegra.

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