A farmacêutica Maria da Penha Maria Fernandes e as magistradas Viviane Vieira do Amaral e Adriana Ramos de Mello integram a lista tríplice escolhida pelos associados da AMAERJ em votação online. Elas disputarão o Troféu Hors Concours do 10º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos.
A vencedora também será apontada pelos associados, em eleição online que começará na próxima segunda-feira (5) e irá até o dia 15.
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Caso seja a escolhida, Viviane do Amaral receberá a premiação post-morten.
A juíza atuava na 24ª Vara Cível da Capital. Ela foi assassinada em 24 de dezembro do ano passado, diante das filhas, pelo ex-marido. O crime de feminicídio chocou o Brasil. Viviane do Amaral integrava a Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) havia 15 anos.
Especialista em questões relacionadas a práticas violentas contra as mulheres, a juíza Adriana Ramos de Mello ingressou na Magistratura no 24º Concurso. Tomou posse em 1996. Ela é titular do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital.
A magistrada integra grupos importantes do TJ-RJ, como o Comitê de Promoção da Igualdade de Gênero e de Apoio às Magistradas e Servidoras (Cogen), a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica (Coem) e a Comissão de Políticas Institucionais para Eficiência Operacional e Qualidade dos Serviços Judiciais (Comaq).
Na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), Adriana Ramos de Mello preside o Fórum Permanente de Violência Doméstica, Familiar e de Gênero e o Núcleo de Pesquisa em Gênero, Raça e Etnia (Nupegre), além de coordenar a Pós-Graduação em Gênero e Direito,
A farmacêutica bioquímica Maria da Penha Maia Fernandes tornou-se ativista dos direitos das mulheres após seu então marido tentar matá-la duas vezes e deixá-la paraplégica, em 1983.
Maria da Penha não restringiu sua luta à punição do agressor. Ela dedicou-se de corpo e alma à tarefa de conseguir estender a proteção legal a todas as mulheres vítimas de violência.
Após a repercussão internacional do caso, a Lei Maria da Penha (nº 11.340) foi sancionada em agosto de 2006. O texto cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher e se tornou referência global, conforme relatório de 2016 do Banco Mundial.
Como votar
O associado receberá um e-mail com a senha e o link de acesso. A mensagem eletrônica chegará no endereço de e-mail cadastrado na Associação.
Ao acessar o link e logar com a senha, o associado terá os nomes dos candidatos para votar. Ele só poderá votar em um integrante da lista tríplice.
Caso não receba o e-mail até a próxima terça-feira (6), o associado poderá solicitar a senha e o link para votar por meio dos e-mails amelia@amaerj.org.br e juliana@amaerj.org.br.
As eleições se encerrarão em 15 de julho.