A campanha “Maio Amarelo”, movimento internacional de mobilização e conscientização para redução de acidentes no trânsito, traz neste ano o apelo de que a “epidemia” de mortes precisa parar. No domingo (22), às 11h, ações e palestras vão acontecer na praça ao lado da Paróquia São José da Lagoa (Avenida Borges de Medeiros, 2.735, Lagoa). Às 12h, o padre Omar Raposo vai celebrar uma missa em memória das vítimas de acidentes.
Um dos participantes do evento será o deputado federal Hugo Leal (PROS-RJ), autor da Lei Seca e presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro. Ele acredita que o “Maio Amarelo” reforça a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011-2020, tratado da ONU que prevê a redução em 50% do número de mortes ao volante.
“A cada ano, mais de 40 mil pessoas morrem no Brasil em colisões e atropelamentos. O índice de mortes é de 23 para cada 100 mil habitantes, um número inaceitável. Daí a importância da conscientização e do esforço integrado para mudar este quadro. O Maio Amarelo é uma campanha para salvar vidas”, afirma Hugo Leal.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a violência no trânsito mata cerca de 1,3 milhão de pessoas por ano em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas sobrevivem com sequelas. O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia.
Maio Amarelo
A cor amarela foi escolhida por simbolizar atenção, em referência à sinalização de advertência no trânsito. Já o mês foi escolhido por ter uma ligação com a história de segurança no trânsito, uma vez que foi em maio de 2011 que a ONU decretou a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil para chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito. A meta é reduzir pela metade os acidentes de trânsito em todo o mundo.