A juíza Renata Gil, presidente da AMAERJ de 2016 a 2019 e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) no triênio 2020/2022, foi homenageada pela Assembleia Legislativa do Estado e pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Ela recebeu o Título de Benemérito do Estado e a Medalha Pedro Ernesto na noite desta quinta-feira (30). Ao discursar na cerimônia, a juíza Eunice Haddad, presidente da AMAERJ, destacou a atuação da magistrada.
“Parabenizo a Alerj e a Câmara por essa iniciativa. Renata Gil é determinada, desbravadora, guerreira, incansável. Está sempre pensando no coletivo. Foi a primeira mulher presidente da AMAERJ e da AMB. Ela é a responsável pela minha entrada na diretoria da AMAERJ. É minha amiga de associativismo e de vida. Sua consciência coletiva inspira a todos que trabalham com você”, disse a presidente Eunice Haddad.
Magistrados, integrantes do Sistema de Justiça, parlamentares, amigos e familiares da homenageada prestigiaram a solenidade.
O desembargador Mauro Martins, conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ressaltou que Renata Gil é “uma juíza proativa, altamente comprometida com as prerrogativas da Magistratura”. “Renata Gil é uma das magistradas mais qualificadas e competentes do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Conheço a trajetória dela desde o início. Se destacou de forma meteórica. Na Presidência das Associações teve gestões extraordinárias”, frisou.
A 2ª vice-presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargadora Suely Lopes Magalhães, definiu a homenageada como um fenômeno. “As suas amigas e colegas se sentem muito orgulhosas. Acompanho você há muitos anos na Associação dos Magistrados. Ao receber essa medalha, com o prestígio que você tem e o amor que dedica a todas as causas do Poder Judiciário, eu, magistrada, me sinto também recebedora dessa medalha. É para todos os membros do Judiciário porque você engloba, é generosa.”
Também compuseram a mesa de autoridades a deputada estadual Tia Ju, 2ª vice-presidente da Alerj, e as vereadoras Tânia Bastos, 1ª vice-presidente da Câmara Municipal, e Verônica Costa. Prestigiaram a solenidade os desembargadores Henrique Figueira, vice-presidente do TRE-RJ; Ricardo Couto, presidente da Mútua dos Magistrados; e Fábio Uchôa, auxiliar da Corregedoria Nacional; o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos; e os juízes Felipe Gonçalves, presidente da AMAERJ no biênio 2020/2021, Antonio Aurélio Abi Ramia, 2º vice-presidente eleito da Associação, e Flavia Moraes.
Emocionada, a juíza Renata Gil agradeceu a toda a Magistratura. “Meu coração hoje está em festa. Me sinto muito honrada pela homenagem. Mas eu a aceito em nome de todos os magistrados brasileiros. Foram eles que me delegaram a possibilidade de representá-los e que me possibilitaram chegar onde cheguei com essa legitimidade. Se não fossem eles acreditando em mim, com as votações expressivas que eles me deram, eu não teria chegado na Associação dos Magistrados Brasileiros. Em nome deles recebo essa homenagem”, destacou.
“Divido também essa homenagem com todas as mulheres que lutaram incessantemente pela modificação desse estado de coisas que vivemos, dessa violência gigantesca. E agradeço aos Poderes constituídos. Acredito muito na força das instituições. Somente com a institucionalidade íntegra e respeitosa vamos entregar para a sociedade o que ela espera de nós”, disse a homenageada.
O Título de Benemérito é concedido a personalidades que tenham atuado decisivamente para o desenvolvimento do Estado. Criada em 1980, a Medalha de Mérito Pedro Ernesto é a principal homenagem que a cidade do Rio presta a quem se destaca na sociedade civil.
Renata Gil
Atual juíza auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Renata Gil é magistrada do Rio de Janeiro há 25 anos.
Se formou em Direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em 1994. Atuou nas Comarcas de Conceição de Macabu, Silva Jardim, Rio Bonito e Rio de Janeiro, onde é titular da 40ª Vara Criminal desde 2007.
Foi a primeira mulher a presidir a AMAERJ e a AMB. Na associação nacional, idealizou a campanha “Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica” e atuou em defesa das juízas afegãs.