AMAERJ | 16 de novembro de 2018 14:06

Magistrados da turma de 1993 celebram os 25 anos de carreira no TJ-RJ

Turma de magistrados do concurso de 1993 na Casa Julieta de Serpa

Amigos e familiares de 17 magistrados da turma do 17º Concurso para Ingresso na Magistratura de Carreira do Estado se reuniram, na noite de quarta-feira (14), para celebrar 25 anos de magistratura. O encontro aconteceu na Casa Julieta de Serpa, no Flamengo, Zona Sul do Rio.

Organizada pelo desembargador Eduardo Gusmão, a celebração do Jubileu de Prata reuniu 17 dos 31 magistrados que passaram no Concurso da Magistratura de 1993. A juíza Maria Cristina de Brito Lima, da 6ª Vara Empresarial, lembra das noites de pouco sono e dias de muito estudo e foco.

“Naquela época, tinha três filhos ainda crianças. Dormia cerca de 6 horas por noite, fazia aulas na EMERJ de manhã e trabalhava de tarde. Foi um período de muito esforço”, recordou.

No dia da prova oral, quando soube que tinha entrado, Maria Cristina dividiu a vitória com a família e teve um momento memorável com o filho mais novo. “Quando disse que passei na prova, ele perguntou: ‘mamãe, juiz vai ao mercado?’”, contou a juíza, que foi à festa acompanhada do marido e da filha caçula.

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A juíza Leila Santos Lopes, da 11ª Vara de Órfãos e Sucessões, trocou a farda pela toga. Antes de passar para a magistratura fluminense, ela foi oficial de Marinha. “Mesmo na Força Armada, sabia que gostava de lidar com o Direito com outra visão. Estudava para vários concursos. Passei para um na área federal quando entrei no da magistratura do Rio. Escolhi ficar aqui”, disse.

Paulo Cesar Vieira de Carvalho Filho, juiz da 17ª Vara Criminal, saiu do Ministério Público – onde ficou por menos de um ano – para atuar na magistratura. “Lembro de ser um período de muito estudo. Antes de passar, sentia que tinha vocação para ser juiz”, afirmou.

Mudanças na Justiça

Os juízes Leila e Carvalho Filho destacaram que, no período, houve um progresso importante na Justiça fluminense – nas ferramentas de trabalho e na tecnologia usada pelo tribunal. Para a magistrada Maria Cristina, esta é uma “carreira pública de grande responsabilidade social, pois ali o Estado está representado na resolução de um conflito”. Ela afirma que, nestes 25 anos, “o acesso à Justiça foi ampliado”.

Conheça os magistrados que integram a turma:

  • Juiz aposentado Alexander dos Santos Macedo
  • Juíza Ana Célia Montemor Soares R. Gonçalves
  • Juiz aposentado Anthero da Silva Gaspar
  • Juiz Antonio Marreiros da Silva Melo Neto
  • Desembargador Augusto Alves Moreira Júnior
  • Juiz Brenno Cruz Mascarenhas Filho
  • Desembargador Cezar Augusto Rodrigues Costa
  • Desembargador Eduardo Gusmão Alves de Brito Neto
  • Juíza Fernanda Fernandes Coelho Arrabida Paes
  • Juíza Flávia de Almeida Viveiros de Castro
  • Juiz Geraldo da Silva Batista Júnior
  • Desembargador Gilberto Clóvis Farias Matos
  • Juiz Jean Albert de Souza Saadi
  • Juíza Leila Santos Lopes
  • Juiz Luiz Alberto Carvalho Alves
  • Juiz Mafalda Lucchese
  • Desembargador Marcelo Castro Anátocles da Silva Ferreira
  • Desembargadora Margaret de Olivaes Valle dos Santos
  • Juíza Maria Aglaé Tedesco Vilardo
  • Juíza Maria Celeste Pinto de Castro Jatahy
  • Juíza Maria Christina Berardo Rücker
  • Juíza Maria Cristina de Brito Lima
  • Desembargadora Maria Helena Pinto Machado Martins
  • Juíza aposentada Maria Luiza de Oliveira Sigaud Daniel
  • Juíza aposentada Maria Luiza Obino Niederauer
  • Juíza Martha Elisabeth Falcão Sobreira
  • Juíza Nádia Maria de Souza Freijanes
  • Juiz Paulo Cesar Vieira de Carvalho Filho
  • Juiz aposentado Paulo José Bastos Cosenza
  • Juiz Ricardo Coronha Pinheiro
  • Juíza aposentada Tayná Pinheiro da Costa Souza

Juíza Maria Cristina Lima e família

 

Juíza Leila Santos Lopes e marido

 

Juiz Paulo Cesar Vieira de Carvalho Filho e esposa