Legislativo | 09 de fevereiro de 2017 10:33

Lobão diz que fará uma gestão democrática na CCJ e confirma sabatina de Moraes para o dia 22

* O Globo

Foto: Ailton Freitas / O Globo

Foto: Ailton Freitas / O Globo

O senador Edison Lobão (PMDB-MA) foi eleito por aclamação nesta quinta-feira como novo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante do Senado. E, como o site de O GLOBO antecipou, o relator da indicação de Alexandre de Moraes ao Supremo Tribunal Federal (STF) para a vaga de Teori Zavascki será o senador Eduardo Braga (PMDB-AM). O vice-presidente da CCJ será o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).

— Farei uma gestão democrática — disse Lobão ao assumir.

Lobão é investigado em quatro inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Dois deles apuram a participação do parlamentar no esquema de corrupção instalado na Petrobras e desvendado pela Lava-Jato. Outros dois são desdobramentos da operação e investigam irregularidades na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

SABATINA SERÁ MESMO DIA 22

Pelas regras, o PMDB tem o direito de comandar a CCJ por ser o maior partido da Casa, com 21 senadores. Com a instalação da comissão hoje, prevalece o plano do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), de votar a indicação de Moraes no plenário da Casa até o dia 22 de fevereiro, data agora confirmada por Lobão.

Ele disse hoje que quer realizar a sabatina de Moraes no próximo dia 22. Segundo Lobão, a ideia é que o parecer do senador Eduardo Braga seja entregue no próximo dia 15.

— Em seguida, darei vista coletiva no prazo regimental de uma semana. Então, a ideia é fazer a sabatina de Alexandre de Moraes no dia 22 e, no mesmo dia, aprovar o parecer do senador Eduardo Braga. Não ficará para depois do Carnaval de jeito nenhum! — disse Lobão ao GLOBO.

Após ser eleito, Lobão deixou a comissão enquanto Eduardo Braga falava.

O relator disse que pretende entregar seu parecer no próximo dia 15. O peemedebista disse que Alexandre de Moraes tem condições de ser ministro do Supremo e que outros já serviram a governos, como Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

Fonte: O Globo