Notícias | 19 de agosto de 2013 20:02

Juristur recebe grupo de egressos do sistema penitenciário

Um grupo do projeto Empregabilidade do AfroReggae, composto por 28 egressos do sistema prisional, participou do Juristur/Conhecendo o Judiciário, em 15 de agosto. Eles foram recepcionados pelo juiz Joel Pereira, coordenador do Juristur, pela juíza Andrea Pachá, ouvidora do TJ-RJ, e pelo desembargador Siro Darlan, que foi responsável pela vinda do grupo.

O desembargador Siro Darlan falou sobre o papel da Justiça na vida de cada cidadão. “A importância da Justiça na nossa vida é muito grande. A gente às vezes não se dá conta e às vezes temos só uma visão parcial da Justiça, como aquela que a gente conhece, daquela que nos é mais antipática, mas a Justiça está presente na nossa vida desde antes do nosso nascimento”, explicou.

A juíza Andrea Pachá falou sobre a atuação da Ouvidoria do TJ-RJ e do prazer de atuar na função. “É fato que não amamos e não respeitamos o que nós não conhecemos, então é impossível esperar que a sociedade tenha uma imagem positiva da Justiça quando o momento em que a Justiça aparece na vida da maioria dos cidadãos é exatamente no momento da repressão, da punição, da criminalização. Esse outro momento anterior, que é o momento rico e importante, é um momento muito pouco conhecido”, refletiu.

O juiz Joel Pereira felicitou os convidados e falou sobre a importância de abrir o projeto para o grupo de egressos do sistema prisional. “Eu estou à frente desse projeto há três anos e é o primeiro grupo que a gente recebe de ex-detentos, egressos do sistema penitenciário. Foi uma experiência muito boa, muito interessante, e esse projeto é importante para esse grupo do AfroReggae, porque essas pessoas já tiveram uma experiência com a Justiça”, disse. “A gente mostra e eles o lado positivo da Justiça, a atuação de um promotor. Que o promotor não é só para acusar em um processo. O promotor é de Justiça, e a Justiça se faz condenando ou absolvendo. O Ministério Público se destina a representar a sociedade, e nós mostramos esses caminhos”, completou. 

O grupo foi recepcionado na Esaj e seguiu para uma visita às dependências do prédio histórico do antigo Palácio da Justiça, acompanhados pela equipe do Museu da Justiça. Em seguida a visita continuou pela Ouvidoria do TJ-RJ, Tribunal Pleno e terminou com um lanche oferecido pela Amaerj no restaurante do tribunal.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj