Notícias | 25 de março de 2014 17:00

Juristur promove encontro com líderes de movimentos sociais

A convite da Amaerj, diversos líderes de movimentos sociais participaram, ontem (24), do programa Juristur – Conhecendo o Judiciário. Na ocasião, todos foram recepcionados pelo presidente da Associação, juiz Rossidélio Lopes, ao lado da juíza Denise Appolinária, diretora de Direitos Humanos da entidade, e do juiz Joel Pereira, coordenador do projeto.  

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Presidente da Amaerj recepcionou a todos

Após o Hino Nacional, o presidente Rossidélio discorreu sobre a ideologia do projeto e destacou o grande valor da iniciativa, que promove a aproximação do Judiciário com a sociedade. “Para a associação dos juízes é muito importante construir relacionamentos com a população, de modo que vocês possam vislumbrar os fiscais da figura de toga, como pessoas que querem trabalhar dentro da sociedade. Às vezes nós ficamos presos a pequenos estereótipos, que colocam o juiz trancado atrás da sua toga, ou num pedestal. Nós não temos interesse nisso, queremos uma aproximação”, declarou o juiz.

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Líder do movimento Gabriela sou da Paz  apresentou todos os presentes

Em seguida, a juíza Denise Appolinária falou sobre a 3ª edição do Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos e disponibilizou a ajuda da Associação para apoiar as causas defendidas. “Quando nós pensamos no Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos, logo decidimos que uma parte dessa honraria, além de celebrar a vida da nossa juíza, uma trabalhadora, que morreu em defesa da sociedade, seria destinada a vocês, pessoas que dedicam parte de suas vidas, para criar um mundo melhor para todos. A nossa ideia é ser um fórum permanente de apoio e fomento aos movimentos sociais. Queremos conhecê-los, e na medida do possível caminhar juntos em cada luta que aqui está representada”, explicou a magistrada.

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O juiz Joel Pereira acompanhou os participantes em todo o trajeto

Após a fala da juíza, o líder do movimento “Gabriela Sou da Paz”, Carlos Santiago, apresentou os movimentos sociais presentes, e falou da importância de todos terem a oportunidade de conhecer o funcionamento da Justiça, para entender um pouco mais sobre a resolução de cada caso.  “Queria agradecer a presença de todos e dizer que a ocasião é uma  oportunidade de nos instruirmos.Nós temos hoje aqui familiares de pessoas vítimas de bala perdida; pessoas desaparecidas; familiares de policias vitimados em serviços; de erro médico; da chacina de Vigário Geral; pessoas contra a violência aos animais e vítimas da violência policial. Por isso,  eu espero que a gente leve hoje um pouco mais de conhecimento sobre o lado deles, porque do nosso lado, só a gente sabe o tamanho do nosso sofrimento “, finalizou  Santiago.

Por fim, o juiz Joel Pereira, coordenador do projeto, falou sobre a iniciativa e disse que a ocasião era o momento para que todos tirassem dúvidas. “Normalmente a gente recebe aqui alunos universitários, alunos de ensino médio, de escolas municipais, estaduais e por ai afora. É um programa muito interessante, de iniciativa pioneira aqui da nossa Associação. Depois do tour  pela  antiga e atual sede do Tribunal de Justiça do Rio vocês terão a oportunidade  de formular perguntas. Nós queremos que vocês  se sintam bem a vontade”, disse o magistrado.

Para Iracilda Toledo, presidente da Associação de Familiares e Vítimas da chacina de Vigário Geral o trabalho desenvolvido pelo projeto é “muito importante para mostrar que a Justiça está muito próxima do povo, e que ela está inserida na sociedade”. A líder do movimento social também disse que  é preciso que se dê continuidade ao programa.  A visita percorreu primeiro as dependências do antigo Palácio da Justiça, e do primeiro Tribunal do Júri. Posteriormente, seguiram para o Tribunal Pleno e para o Órgão Especial. Ao final, a Associação ofereceu um lanche a todos.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj