O “juridiquês”, termo utilizado para a linguagem dos tribunais, foi tema de reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo. A equipe do JN também acompanhou a aula do desembargador Wagner Cinelli para os servidores do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. O magistrado explicou que o juridiquês é diferente da linguagem técnica. Alguns recursos e figuras jurídicas têm nomes complicados mesmo, e isso não deve mudar. “O ‘agravo de instrumento’ é uma coisa que o homem do povo vai saber? Provavelmente não, mas a gente sabe que é o nome de um recurso, que é o recurso que ataca a decisão do juiz”, disse Cinelli.

Mas o desembargador afirma que o floreio excessivo, o uso de expressões antigas, algumas em latim, não melhoram o conteúdo de uma decisão. “É importante falar de forma simples pra pessoa ser entendida. Quanto menos ruído na comunicação, melhor”, defende Cinelli.

Assista aqui a íntegra da reportagem, exibida em dezembro.

Fonte: Amaerj