O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu inscrições na 3ª edição do Prêmio CNJ Juíza Viviane do Amaral. A premiação contemplará experiências e projetos que contribuam para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e magistrados fluminenses foram laureados nas edições anteriores.
O prêmio foi criado pelo CNJ para reverenciar a memória da juíza do TJ-RJ Viviane Vieira do Amaral (1975-2020), vítima de feminicídio. O objetivo é conscientizar os integrantes do Judiciário quanto à necessidade de permanente vigília para o enfrentamento desse crescente tipo de violência.
Clique aqui para se inscrever no 3º Prêmio CNJ Juíza Viviane do Amaral até o dia 10 de agosto. Há seis categorias: Tribunais; Magistrados; Atores do Sistema de Justiça Criminal (Ministério Público, Defensoria Pública, advogados e servidores); Organizações não governamentais; Mídia; e Produção Acadêmica.
A comissão julgadora vai considerar critérios como qualidade, relevância, alcance social, replicabilidade, resultado e criatividade e inovação. Para a categoria Tribunais, será avaliada também a estruturação do aparato institucional de enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher.
Judiciário do Rio de Janeiro premiado
Em 2021, o aplicativo “Maria da Penha Virtual”, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), venceu a premiação na categoria Tribunais e o projeto “Sobre Ela”, do desembargador Wagner Cinelli, conquistou o 3º lugar na categoria Magistrados.
No ano passado, a juíza Renata Gil, ex-presidente da AMAERJ (2016-2019), recebeu o prêmio honorário pela criação da campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica. Também foi laureada a série “Não é Amor”, do “Fantástico” (TV Globo), que mostrou o mutirão de 12 juízas do TJ-RJ no Fórum da Leopoldina.
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