Notícias | 15 de dezembro de 2011 13:57

Innovare premia hoje vencedores da 8ª edição

A relação entre o trabalho do Judiciário e ações de inclusão social vai dar o tom hoje da cerimônia do Prêmio Innovare, que anuncia em Brasília, numa cerimônia no Supremo Tribunal Federal, às 11h, os vencedores da sua 8aedição. O Innovare premia projetos em seis categorias: Defensoria Pública, Advocacia, Juiz, Ministério Público, Tribunal e um Prêmio Especial, que pode ser em qualquer um dos setores anteriores. O prêmio é realizado por Instituto Innovare; Secretaria de Reforma do Judiciário, do Ministério da Justiça; Associação dos Magistrados Brasileiros; Associação Nacional dos Membros do Ministério Público; Associação Nacional dos Defensores Públicos; Associação dos Juízes Federais do Brasil; Ordem dos Advogados do Brasil; e Associação Nacional dos Procuradores da República; com apoio das Organizações Globo.

Foram 371 inscrições válidas em todo o país — quase o dobro do número no início da história da premiação —, com uma participação maior do Sudeste, por conta do tamanho da população. O crescimento da adesão de juízes e promotores foi a novidade este ano, destaca o diretor do Innovare, Carlos Araújo:

— O que é importante, pelo fato de esses serem agentes de mudança muito significativos na sociedade. Acredito que um dos motivos para isso tenha sido o tema da categoria especial deste ano, combate ao crime organizado, um assunto que fala muito a eles — afirma Carlos Araújo, para quem, da mesma forma, a inclusão social, tema geral desta edição do prêmio, é um assunto do campo de trabalho direto dos defensores públicos e que também teria estimulado a participação dessa categoria, outra com grande número de inscrições.

A escolha da inclusão social para balizar a seleção dos vencedores da 8aedição, diz o diretor do Innovare, “teve a ver com o momento atual do país, para enfatizar que a inclusão por meio do consumo e da economia também tem de levar em conta a inclusão pela cidadania”.

Para 2012, Carlos Araújo adianta que o Innovare estuda a possibilidade de tratar da ligação entre Justiça e meio ambiente, pelo fato de, ano que vem, o país sediar a Rio+20.

Na edição de 2010, foram premiados projetos como o do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná de substituição de atas de audiência por gravações, que são armazenadas e organizadas por um software. O software foi adotado em outros locais, como o Tribunal de Justiça do Ceará.

— Um dos critérios para selecionar os vencedores é o da exportabilidade, ou seja, que aquela ação possa ser replicada em outros locais — lembra Carlos Araújo. — O maior mérito do prêmio é mostrar aos profissionais exemplos de como ir além do funcionamento das suas atividades.

Fonte: O Globo