A 10ª edição do Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos foi divulgada no programa “O Rio em Pauta”, da Rádio Roquette Pinto, nesta sexta-feira (27). Em entrevista à jornalista Ermelinda Rita, o presidente da AMAERJ, Felipe Gonçalves, falou sobre a premiação, a juíza Patrícia Acioli e o combate à violência contra a mulher.
O presidente explicou a premiação e os planos da cerimônia de premiação em 8 de novembro deste ano. “No ano passado, fizemos a premiação online. Este ano pretendemos fazer semipresencial: uma parte no Plenário do Tribunal Pleno [do TJ-RJ] e os candidatos online. Se a pandemia arrefecer, faremos neste formato híbrido”, adiantou.
Perguntado sobre a importância de Patrícia Acioli, Gonçalves explicou que a magistrada “é vista como mártir no meio jurídico. […] É uma juíza que faz falta, muito combativa, e que primava pelos direitos humanos. Afinal, uma juíza que combate a prática de homicídios tem esse viés humanista”.
O magistrado lembrou o tema do Troféu Hors Concours, nesta edição destinado ao combate à violência contra a mulher, e do assassinato da juíza Viviane Vieira do Amaral. “Convivemos diariamente com a prática de feminicídios, de violência contra a mulher, e é chegada a hora de colocarmos um pé firme contra este tipo de prática que acarreta um grande mal em nossa sociedade. É uma prática cultural e intergeracional que infelizmente se perpetua nas famílias”, explicou. Ouça aqui a entrevista na íntegra.
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