Primeira mulher a presidir a AMAERJ e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a juíza Renata Gil é finalista do Prêmio Faz Diferença, organizado pelo jornal “O Globo” em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Os concorrentes foram anunciados no sábado (30). A premiação homenageará brasileiros de destaque pela qualidade dos trabalhos desenvolvidos em 2021.
Renata Gil foi indicada na categoria Mundo, pela atuação no resgate das juízas afegãs ameaçadas de morte pelo regime Talibã. Concorrem com a magistrada a imigrante síria Joanna Ibrahim e o médico Paulo Buss.
Os vencedores serão definidos pelo júri composto por jornalistas, ganhadores da edição de 2020 e leitores, que poderão votar até 15 de maio neste link. O resultado será divulgado pelo jornal “O Globo” em 28 de maio.
Natural de São Gonçalo, Renata Gil formou-se em Direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em 1994. Magistrada há 24 anos, atuou nas Comarcas de Conceição de Macabu, Silva Jardim, Rio Bonito e Rio, onde é titular da 40ª Vara Criminal desde 2007.
Eleita pela primeira vez em 2015, Renata Gil presidiu a AMAERJ por dois mandatos consecutivos, de 2016 a 2019. Desde dezembro de 2019, é presidente da AMB, maior entidade representativa da Magistratura no país. Na entidade nacional, idealizou a campanha “Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica” e atuou em defesa das juízas afegãs.
Desde que o Talibã retomou o poder no Afeganistão, em 2021, a AMB articulou o resgate das magistradas em atendimento a pedido da Associação Internacional de Mulheres Juízas. A operação mobilizou entidades estrangeiras e do Brasil para auxiliar as refugiadas. Ao todo, são 26 pessoas, sete juízas – três delas casadas com juízes -, filhos e parentes próximos.
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