AMAERJ | 07 de junho de 2022 17:15

Eunice Haddad participa da reinauguração do Espaço Ecumênico do TJ

Henrique Figueira discursa durante a reinauguração do Espaço Ecumênico | Foto: Brunno Dantas

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) reinaugurou, nesta terça-feira (7), o Espaço Ecumênico do Fórum Central. A sala 501B da Lâmina 1 foi ampliada para receber mais público. A presidente da AMAERJ, Eunice Haddad, o presidente do TJ, Henrique Figueira, e o corregedor-geral da Justiça, Ricardo Cardozo, participaram da solenidade.

O presidente do TJ-RJ destacou que o Judiciário fluminense dá exemplo ao abrigar um local para todas as religiões, enquanto muitos lugares do mundo têm a fé como justificativa para guerras e conflitos.

“É um momento de emoção ver esse espaço coberto de amor, fé e carinho. Deus é justiça, não importando a religião ou credo. Por isso a presença d’Ele aqui se faz sentir. Em todas nossas decisões, atos, quando colocamos a justiça, fazemos o que há de mais importante que é trabalhar para pacificar, selar a paz”, afirmou Figueira.

Representantes do catolicismo, espiritismo, budismo, judaísmo e protestantismo renovaram seus votos e pregaram sobre o respeito inter-religioso. Para o monsenhor Sérgio Costa Couto, enquanto sociedades duelam por diferenças religiosas, as religiões não podem seguir o mesmo caminho e devem se pautar pelas boas relações de respeito e tolerância.

Espírita, o desembargador Carlos José Martins Gomes usou uma passagem do Evangelho para ilustrar o que a reinauguração do Espaço Ecumênico representa. “Assim como Jesus Cristo disse que deve se dar a Cesar o que é de Cesar, e a Deus o que é de Deus, o TJ-RJ mostra hoje que o homem precisa do Estado, mas necessita de Deus.”

Representando os evangélicos, o desembargador Ademir Pimentel relembrou a criação do Grupo Evangélico de Intercessão, em 1987, que depois deu lugar ao ambiente ecumênico de hoje. Para o magistrado, o TJ mostra que é possível e necessário ter um ambiente de livre manifestação da religião e de respeito entre as diferentes formas de professar a fé.

A solenidade também contou com a participação da juíza Maria Cecília Pinto Gonçalves, que é budista. O Coral Amigos do Tribunal de Justiça, há 23 anos parceiro do TJ, cantou músicas e louvores.

As reuniões no espaço acontecem sempre às 10h:
Segundas-feiras: Estudo Bíblico
Terças-feiras: Momento Espírita
Quartas-feiras: Culto Evangélico
Quintas-feiras: Missa Católica
Sextas-feiras: Meditação Zen Budista

Foto: CGJ-RJ

(Com informações do TJ-RJ)

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