Em palestra para os 52 novos juízes do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), as presidentes Eunice Haddad, da AMAERJ, e Renata Gil, da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), ressaltaram a importância do associativismo, da defesa da Magistratura e da união dos juízes. O encontro foi realizado nesta quarta-feira (25) no Curso de Formação Inicial de Magistrados, na sede da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ).
Eunice Haddad falou sobre a história da AMAERJ, a estrutura da entidade, o trabalho de interlocução com a administração do Tribunal e a Corregedoria, a participação nas comissões do TJ e a atuação em defesa das prerrogativas. A presidente destacou, ainda, o Departamento de Recepção de Novos Magistrados da Associação, que auxilia os juízes recém-empossados nas questões funcionais e pessoais.
“Tivemos o cuidado de colocar no Departamento diretores de várias regiões do Estado, para que cada um esteja próximo de vocês no interior. Tenho 20 anos de Magistratura e sei da importância do associativismo. Estamos disponíveis para tudo o que vocês precisarem. A Associação ouve as demandas e dá voz aos magistrados”, afirmou Eunice Haddad.
A presidente da AMB também abordou aos novos juízes o papel da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro. “A AMAERJ cuida de vocês nas questões do dia a dia, nas comissões do Tribunal, na Corregedoria, em questões sobre movimentação. Eunice trabalha o tempo inteiro, em silêncio, com harmonia e habilidade, para proteger os magistrados. Tenho orgulho de ser associada e liderada pela Eunice aqui no Rio. Estamos em excelentes mãos”, disse Renata Gil.
A dirigente nacional explicou a atuação da AMB no Congresso, no Supremo Tribunal Federal (STF), no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e na área humanitária, com o projeto “Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica” e o resgate das juízas afegãs.
“A AMB faz tudo por vocês. Não posso imaginar a Magistratura sem a AMB. Hoje, temos mais de 2.000 projetos de lei que atacam direta ou indiretamente o exercício da função jurisdicional. Somos nós, da AMB, que vamos lá debater com cada parlamentar esses projetos. A Magistratura é um conjunto que necessita de identidade e força. Precisamos dos 18 mil juízes unidos, firmes, para que seja devolvido à Magistratura o que tem sido tirado dela”, frisou a presidente da AMB.
Diretor do Departamento de Recepção de Novos Magistrados da AMAERJ, o juiz Danilo Marques Borges recomendou aos novos colegas que, quando tiverem problemas em razão do exercício da Magistratura, procurem a AMAERJ. “Nós, juízes, somos vigiados e, às vezes, criticados com veemência, atacados. E precisamos de um ponto de segurança. A associação é esse ponto, a associação é o nosso refúgio. Nos sentimos parte da AMAERJ, acolhidos, somos ouvidos, temos nossos pleitos levados adiante.”
A juíza Renata de Lima Machado corroborou a afirmação. “A AMAERJ é uma mãe para os magistrados.” A juíza Regina Helena Fábregas disse “ter orgulho de ser representada por Eunice Haddad e Renata Gil”.
O diretor de Desportos da AMAERJ, Ricardo Starling, informou sobre os eventos esportivos organizados pela Associação. “É na AMAERJ que vocês terão contato com todos os colegas. Além de ser uma base para a saúde, o esporte é uma forma muito boa de integração. Temos eventos de vários esportes, como trilha, corrida, bicicleta, beach tennis. O esporte une.”
Também participaram da palestra a desembargadora Maria Helena Pinto Machado e os juízes Antonio Aurélio Abi Ramia e Eric Scapim. No Curso de Formação Inicial de Magistrados, são ministradas aulas teóricas e práticas ao longo de quatro meses. Na terça-feira (24), a AMAERJ promoveu palestra aos recém-empossados sobre Previdência.
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