Com extremo pesar, a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) informam aos associados que a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), foi assassinada na tarde desta quinta-feira, véspera do Dia de Natal. Nesta Nota Oficial conjunta, as entidades representativas do magistrados fluminenses e brasileiros se solidarizam com os parentes e amigos da pranteada magistrada. Este crime bárbaro não ficará impune, asseguramos.
Viviane Vieira do Amaral Arronenzi tinha 45 anos. Ela foi esfaqueada na Avenida Raquel de Queiroz, na Barra da Tijuca, bairro na Zona Oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Civil, o autor do crime é o ex-marido da juíza, Paulo José Arronenzi, de 52 anos, preso em flagrante.
A AMAERJ e a AMB prestam as condolências e oferecem a mais sincera solidariedade aos parentes e amigos da magistrada.
Viviane Vieira do Amaral Arronenzi integrava a Magistratura do Estado do Rio de Janeiro havia 15 anos. Atualmente, trabalhava na 24ª Vara Cível da Capital. Antes, atuara na 16ª Vara de Fazenda Pública.
O presidente da AMAERJ, Felipe Gonçalves, manifestou a repulsa da entidade e dele, na condição de colega, magistrado e dirigente de associação de classe a crime tão brutal.
“A AMAERJ está à disposição da família, com quem já estamos em contato. A doutora Viviane Amaral não será esquecida. Conversei esta noite com o secretário de Polícia Civil do Estado do Rio, delegado Alan Turnowski. Também falei com o delegado Pedro Casaes, que esteve no local do crime. Posso afiançar: esse crime não ficará impune. O feminicídio tem o repúdio veemente da sociedade brasileira. O Brasil precisa avançar. O que ocorreu nesta quinta-feira na Barra da Tijuca é absolutamente inaceitável”, afirmou o presidente da AMAERJ.
A presidente da AMB, Renata Gil, manifestou sua indignação e repulsa ao ato criminoso. “Nossa solidariedade aos familiares e amigos da juíza estadual Viviane Arronenzi, assassinada brutalmente, supostamente pelo ex-marido. O feminicídio é o retrato de uma sociedade marcada ainda pela violência de gênero. Precisamos combater este mal!”, declarou a magistrada, que presidiu a AMAERJ de 2016 a 2019.
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