* ConJur
O Superior Tribunal de Justiça escolherá seu próximo presidente no dia 1º de junho, quando o Plenário vai se reunir para fazer as eleições. A data foi divulgada no Diário de Justiça Eletrônico da corte desta quarta-feira (18/5). No mesmo dia serão escolhidos quem ocupará a vice-presidência e quem vai para a Corregedoria Nacional de Justiça.
A escolha do presidente este ano vai ser atípica. O STJ segue a regra da antiguidade: o presidente eleito é sempre o ministro mais antigo que ainda não ocupou o cargo. Mas a mais antiga, a ministra Nancy Andrighi, se retirou da disputa e comunicou a decisão em ofício enviado aos colegas.
Com isso, a mais antiga passa a ser a ministra Laurita Vaz e o segundo, o ministro João Otávio de Noronha. Depois dele, o ministro Humberto Martins.
Pela regra da antiguidade, Nancy deveria ser a atual vice-presidente, mas abriu mão do cargo para ser corregedora-nacional de Justiça. Na carta enviada aos ministros, ela não diz expressamente que abandonará a disputa, mas conta que já se recusou a concorrer a cargos administrativos antes e afirma que não se candidataria a presidente só pelo apego ao cargo se ela entende que o melhor para o tribunal seria se retirar.
Fonte: ConJur