Encerrada nesta quarta-feira (15), a quarta fase da campanha de solidariedade de combate à pandemia do coronavírus arrecadou R$ 10.950,00. O valor resultou na compra de duas toneladas de alimentos e produtos de higiene distribuídos para instituições e projetos indicados por juízes do Rio de Janeiro. Organizada pela AMAERJ e mais três entidades representativas de magistrados e advogados, a campanha angariou R$ 126.690,59 ao todo.
Com os valores arrecadados nas quatro fases, foram entregues insumos hospitalares, mantimentos, remédios, materiais de proteção e produtos de higiene pessoal, domiciliar e coletiva à rede pública de saúde e à população carente. A campanha foi promovida pela AMAERJ, pela AMATRA1 (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região), pela Ajuferjes (Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e do Espírito Santo) e pelo IAB Nacional (Instituto dos Advogados Brasileiros).
A quarta fase da campanha de solidariedade aconteceu de 17 de junho a 15 de julho. A pedido da juíza Juliana Cardoso (diretora do Departamento da AMAERJ de Acompanhamento das Políticas de Atendimento à Mulher e das Varas de Violência Doméstica), a Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar recebeu 50 cestas básicas. Os produtos serão distribuídos para as mulheres assistidas pelo projeto.
Criada em 2019 pelo TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) em parceria com a PM, a Patrulha Maria da Penha fiscaliza o cumprimento de medidas protetivas e ampara em todo o Estado as vítimas de violência doméstica. As cestas foram entregues aos batalhões de Bonsucesso (22º BPM), Duque de Caxias (15º), Magé (34º), São João de Meriti (21º), Belford Roxo (39º), Mesquita (20º), Queimados (24º) e Macaé (32º).
A Acape (Associação dos Colaboradores e Amigos dos Pacientes Especiais) recebeu 285 kg de alimentos e materiais de higiene, a pedido da desembargadora Regina Lúcia Passos (diretora de Assistência e Previdência da AMAERJ). Com sede em Niterói, a instituição sem fins lucrativos foi fundada em 2003 por um grupo de psicólogos e pais de pessoas com déficit intelectual. O espaço funciona como uma “Casa Lar”, que abriga e assiste, atualmente, 29 pessoas especiais. A Acape tem como objetivo o desenvolvimento global, a inclusão social e a reinserção familiar.
Foram distribuídas cem cestas básicas para o projeto De Olho no Lixo, indicado pelo presidente da AMATRA1 (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região), Flávio Alves Pereira. O projeto fomentou a formação de uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis, a Rocinha Recicla. Foi constituída inicialmente por agentes socioambientais e, depois, por 54 moradores da Rocinha, sem emprego ou renda. A cooperativa foi fundada em junho de 2017 e, desde então, já encaminhou para a reciclagem 102 mil kg de resíduos e 2.754 litros de óleo.
Campanha
De 23 de março a 3 de abril, a primeira fase da campanha angariou R$ 38.947,45. A segunda, de 9 de abril a 2 de maio, arrecadou R$ 58.024,35. O dinheiro das duas etapas iniciais foi destinado para a compra de 27.380 produtos, entre materiais hospitalares e cestas básicas, que foram entregues ao Hospital Universitário Pedro Ernesto (rede estadual de saúde), além da distribuição de 533 cestas básicas a nove entidades da sociedade civil e a 85 famílias na cidade de Duque de Caxias.
Nas etapas iniciais, foram adquiridos 23.600 luvas, 1.005 aventais, 800 gorros cirúrgicos, 600 óculos de proteção, 600 máscaras, 533 cestas básicas com alimentos e produtos de higiene (6.230 kg), 100 máscaras de acrílico, 100 cobertores para desabrigados, 40 frascos de álcool gel (200 litros) e dois ventiladores pulmonares neonatais (CPAPs).
A terceira fase da campanha ocorreu de 18 de maio a 10 de junho e arrecadou R$ 18.768,79. O dinheiro foi empregado em 2.866 produtos. Foram adquiridos 1.000 sapatilhas descartáveis, 950 unidades de álcool líquido 70% (95 litros), 400 cobertores para moradores de rua, 198 cestas básicas, 138 unidades de álcool gel 70% (69 litros), 100 aventais, 50 óculos de proteção e 30 máscaras.
Os materiais foram distribuídos para moradores de rua, instituições e projetos indicados por magistrados, como o Abrigo do Cristo Redentor, o Centro Especializado de Atendimento à Mulher Chiquinha Gonzaga e a Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar.
A AMAERJ agradece as contribuições e parabeniza a todos pelo nobre ato de solidariedade que salvou inúmeras vidas.