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A distribuição mensal de processos eletrônicos na 1ª instância do Judiciário fluminense ultrapassou a quantidade de processos físicos que chegam ao acervo. Nos dois últimos meses, as distribuições eletrônicas superaram em mais de 100% as de processos físicos. Em junho, por exemplo, foram distribuídas 103.265 ações eletrônicas e 51.063 físicas.

Outro dado expressivo é a quantidade atual de processos eletrônicos em trânsito na 1ª instância. Ao final de junho, foram contabilizados cerca de 1,272 milhão de ações eletrônicas em andamento, contra 640.934 que tramitavam no mesmo período do ano passado.

No sentido inverso, há um ano existiam 9,6 milhões de processos físicos em trânsito, enquanto que no último dia 30 de junho esse número estava abaixo dos 9 milhões. A tendência é que esse número diminua cada vez mais, dada a progressiva redução na quantidade de processos físicos distribuídos.

Já na 2ª instância, os dados são ainda mais expressivos: no primeiro semestre de 2016 foram distribuídos 91.921 processos eletrônicos contra apenas 211 físicos. Entre os dias 1º e 27 de junho, por exemplo, foram distribuídas 16.473 ações eletrônicas e apenas 15 físicas.

O processo eletrônico representa modernização e aperfeiçoamento na prestação jurisdicional, pois agiliza o trâmite processual e traz economia com espaço físico e com papel. A medida também aumenta a transparência jurisdicional, uma vez que as informações processuais estão disponíveis, simultaneamente, para todos os interessados de uma demanda.

Fonte: TJ-RJ