A Marinha inaugurou um novo painel no Pátio D’Armas do Museu Naval, no Centro do Rio, com homenagem ao desembargador Aloysio Maria Teixeira (1914-2012). Os desembargadores Roberto Felinto, diretor de Aposentados da AMAERJ e coordenador da pasta na Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), e Fábio Dutra, diretor Cultural da AMAERJ e presidente do Instituto dos Magistrados do Brasil (IMB), participaram do evento.
Os magistrados compareceram ao encontro, realizado no último dia 8, a convite do diretor de Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM), vice-almirante José Carlos Mathias. O diretor da DPHDM destacou a importância do desembargador Aloysio Maria Teixeira para a Marinha e o Museu Naval.
“A cessão deste edifício foi autorizada pelo então presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Guanabara, desembargador Aloysio Maria Teixeira, em cujas veias corria a água salgada dos oficiais de Marinha. Dileto amigo da Marinha, o desembargador Aloysio é neto do almirante Manoel Joaquim Nóbrega de Vasconcellos, que teve uma carreira de mais de 41 anos dedicados à Pátria”, disse José Carlos Mathias.
Desde 1967, o Museu Naval está localizado à Rua Dom Manuel,15, no Centro. O vice-almirante agradeceu Ao advogado Aloysio Maria Teixeira Filho, que patrocinou o evento.
“2022 é amanhã, mas para a Marinha é agora, celebrando desde já o Bicentenário da Independência do Brasil e os 200 anos de nossa Esquadra. A DPHDM sente-se honrada e grata em inaugurar este novo painel de nosso Pátio D’Armas, que conta em minúcias toda a história do Museu Naval e sua edificação, um presente do doutor Aloysio Maria Teixeira Filho. Tenha certeza que a História também lhe agradece”, afirmou.
Aloysio Maria Teixeira
Magistrado desde 1940, o desembargador Aloysio Maria Teixeira presidiu o Tribunal de Justiça do antigo Estado da Guanabara de 1967 a 1968. Foi 1º vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (1965-1967) e diretor da Faculdade de Direito da Universidade Católica de Petrópolis. Publicou vários livros, como “Justiça e Misericórdia” e “A Missão do Poder Judiciário”. Aposentou-se em 1984 e faleceu em 2012.
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