Os juízes das Varas da Infância, de Família e de Órfãos e Sucessões e o corregedor-geral da Justiça, Claudio de Mello Tavares debateram, nesta terça-feira (26), estratégias para melhorar a prestação do serviço jurisdicional. Eles trataram do atendimento na Central de Tutoria, que cuida de cerca de 800 processos e passa por uma reformulação.
Também participaram do encontro os juízes-auxiliares da Corregedoria Afonso Henrique Barbosa, Leonardo Grandmasson, Leandro Loyola, Luiz de Mello Serra, Marcius Ferreira e Luiz Canabarro.
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O juiz Afonso Henrique solicitou aos magistrados que analisem a real necessidade de tutoria judicial nos casos em que a pessoa possua parentes e/ou esteja em plenas faculdades mentais. Leonardo Grandmasson ressaltou que a Central de Tutoria é uma serventia atípica, de apoio, e, em sua essência, assistencialista. Os magistrados fizeram sugestões e debateram novos parâmetros para melhorar o funcionamento do setor.
Para o corregedor, a troca de ideias com os juízes é essencial. “Todas as possíveis soluções que os senhores pensarem, nos enviem por e-mail. Vamos estudar a viabilidade de todas. Mas precisamos estar unidos e trabalhar com os recursos disponíveis. A porta da Corregedoria não está aberta: está escancarada para os magistrados”, disse Tavares.
Essa foi a segunda reunião deste ano do corregedor-geral com juízes. A primeira aconteceu em 18 de maio, logo após a inauguração do Centro Judiciário de Soluções de Conflito e Cidadania (Cejusc) no Fórum da Região Oceânica, em Pendotiba, Niterói. Na ocasião, o desembargador frisou a importância do diálogo na identificação e resolução de gargalos que impedem uma célere prestação jurisdicional.
O diálogo aberto com magistrados da capital e do interior do Estado tornou-se marca da gestão do corregedor, que conversou com mais de 300 juízes em 11 comarcas, em 16 meses de mandato. De acordo com a Corregedoria, neste período o número de processos foi reduzido em cerca de 100 mil.
Fonte: Assessoria de Comunicação da CGJ-RJ