*O Globo
A Justiça do Rio decidiu que Queven da Silva e Silva, o Night, de 27 anos, vai à júri popular pela morte da ex-namorada, a cabeleireira Sarah Jersey Nazareth Pereira, de 23 anos, assassinada com 16 tiros na Lapa, no Centro do Rio, em julho do ano passado. A decisão é do juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal. Ainda não há data para o julgamento.
No dia do crime, a vítima estava com os dois filhos – um menino de 4 anos e uma menina de 2 meses – que dormiam em outro quarto e não se feriram. Queven assumiu que executou a ex. Ele tinha 47 passagens pela polícia e mandados de prisão abertos válidos até 2040.
“Dei um tiro na porta, subi, dei um tiro no portão, dei outro tiro na porta, entrei dentro do quarto, meu filho e minha filha deitados, o cara lá pelado, ela tinha corrido pro quarto da irmã dela, pedi para a irmã dela sair e matei ela. Dei tiros nela. Muitos”, disse durante sua confissão.
Antes de matá-la, a família da vítima contou que ele já tinha tentado executá-la com uma facada.
Ele vai responder por feminicídio com aumento de pena pelo crime ter sido cometido na presença dos filhos.
Queven foi preso horas após o crime durante uma abordagem da equipe do Bairro Presente em um patrulhamento em Santa Teresa, na Região Central da cidade.
Ele foi abordado nas proximidades da Rua Almirante Alexandrino, com Rua Áurea. Segundo os militares da ocorrência, ele teria ido de mototáxi até a casa da vítima e, depois, se desfeito da arma no valão do Rio Comprido.
Dois meses antes de matar a jovem, o assassino já teria tentado assassiná-la com uma facada no pescoço. Na ocasião, Sarah ficou internada por alguns dias no Hospital Municipal Souza Aguiar.
Além de homicídio, Queven responde por outros crimes, como roubo, tráfico e sequestro, e têm vários mandados de prisão em aberto, alguns válidos até 2040. Ele é defendido pela Defensoria Pública do Estado.
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