CNJ | 02 de julho de 2020 14:09

CNJ pesquisa saúde mental de magistrados na quarentena

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) lançou nova pesquisa nesta quarta-feira (1), com o objetivo de apurar dados sobre a saúde mental de magistrados e servidores durante o isolamento social. O levantamento “Saúde mental de magistrados e servidores no contexto da pandemia da Covid-19”, que pode ser respondido em cerca de dez minutos, estará disponível até o dia 15 (quarta-feira).

Clique aqui para participar da pesquisa. O questionário, composto por 34 perguntas, é uma ação do Comitê Gestor Nacional de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário e foi formulado pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ). O CNJ busca levantar as dificuldades que magistrados, servidores ou dependentes têm para acessar serviços de saúde na pandemia e identificar o nível de isolamento social e medidas de proteção adotados.

As perguntas estão relacionadas às condições que magistrados e servidores têm para desenvolver as atividades remotas, os sentimentos vivenciados na quarentena, seus hábitos e medos, o acúmulo de tarefas e a responsabilidade por cuidados de crianças ou idosos. Com base nas respostas, será possível identificar possíveis fatores de risco à saúde mental dos trabalhadores do Judiciário e também permitirá ao CNJ avaliar os impactos das medidas de trabalho remoto.

A participação é anônima, sigilosa e voluntária. Os resultados serão apresentados de forma agregada, sem possibilidade de identificação pessoal e será de acesso público no Portal do CNJ.

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Atenção ao tema

Atualmente, a Justiça conta com cerca de 17 mil magistrados e 243 mil servidores em atividade. Um levantamento do ano passado mostrou que transtornos mentais e comportamentais foram o quarto motivo de ausências no trabalho em 2018. Ansiedade e depressão foram as principais doenças relatadas por magistrados. Ainda segundo esse levantamento, a Justiça Estadual teve maior percentual de afastamento das atividades laborais, com 13%.