O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) registrou aumento significativo nos atendimentos a vítimas de violência doméstica. A Cejuvida (Central Judiciária de Acolhimento da Mulher Vítima de Violência Doméstica) realizou 1.500 atendimentos de janeiro a julho deste ano – frente aos 1.963 de 2019. Ou seja, até metade de 2020, aconteceram 76,4% de todos os atendimentos do ano passado, o que indica um incremento nos casos de agressões no lar durante a pandemia.

Segundo a Cejuvida, 26 mulheres atendidas nos primeiros seis meses deste ano foram encaminhadas a abrigos. Saiba aqui mais informações sobre o Cejuvida.

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A Cejuvida foi criada em 2010 com o objetivo de garantir o encaminhamento seguro e rápido de mulheres vítimas de maus-tratos e de seus filhos menores aos abrigos após o expediente forense, nos fins de semana e feriados. Na unidade de acolhimento temporário, que funciona integrada ao Plantão Judiciário, há uma equipe de servidores formados em Psicologia e Assistência Social com experiência em violência doméstica. O grupo também tem dois motoristas, com radiotransmissores e carros do Tribunal de Justiça do Rio.

Caso necessário, eles podem, inclusive, buscar a vítima na delegacia caso esteja localizada a uma distância de até 150 km do Plantão Judiciário da Capital.

“A Central presta um serviço de extrema importância para o enfrentamento da violência contra a mulher, disponibilizando fora do horário do expediente forense acolhimento humanizado e reservado às vítimas e seus dependentes”, afirmou a juíza Katerine Jathay Nygaard, da Coem (Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar).

Fonte: TJ-RJ