A permanência na corporação dos seis policiais militares, entre eles um oficial, que já foram condenados pela morte da juíza Patrícia Acioli provocou protestos nesta segunda-feira da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj). A manifestação de repúdio foi antecipada nesta segunda pela coluna Justiça e Cidadania.
Nesta terça-feira, mais um acusado, o tenente -coronel Cláudio Silva de Oliveira, vai ser julgado no Tribunal do Júri de Niterói. O oficial comandava o 7º BPM (São Gonçalo) onde eram lotados dez dos 11 responsabilizados pelos crimes. Em nota oficial, a Amaerj repudiou o caso. “Nenhum dos julgados foi expulso da corporação, embora a sentença já tenha transitado em julgado. A Amaerj repudia o fato da Polícia Militar ainda não ter dado início aos procedimentos de expulsão (…) e espera que a sentença de todos os criminosos seja cumprida”, diz um trecho da nota.
A juíza era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, quando foi morta em agosto de 2011, com 21 tiros, em em Piratininga, Niterói. A magistrada atuou em diversos processos nos quais os réus, PMs, estavam envolvidos em supostos autos de resistência.
Fonte: O Dia