A presidente do TRE-RJ, desembargadora Jaqueline Montenegro, conseguiu reduzir de 121 para 86 o número de zonas eleitorais a serem extintas no Estado, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A diminuição de quase 30% do número de zonas eleitorais a serem extintas terá enorme impacto positivo no Rio de Janeiro, Estado mais afetado pela política de rezoneamento imposta pelo TSE. Trata-se de uma vitória maiúscula.
A conquista é resultado de um projeto de adequação das zonas eleitorais proposto por Jacqueline Montenegro ao TSE como alternativa à determinação original. O presidente do TSE, Gilmar Mendes, acolheu o ofício do TRE-RJ que dispõe sobre o remanejamento das zonas eleitorais no interior do Estado, e informou que o TRE-RJ “pode dar sequência à implementação do plano, conforme proposto”.
De acordo com a fórmula do TRE-RJ, todos os municípios do Estado continuarão a ter representação eleitoral, seja com zona ou com posto de atendimento. Nenhum ficará desatendido. Além disso, todos os juízes cumprirão seus mandatos integralmente.
Em artigo publicado nesta quinta-feira (14) em O Globo, a presidente da AMAERJ, Renata Gil, fez severas críticas ao modelo de rezoneamento eleitoral proposto pelo TSE.