A AMAERJ pediu à Comissão Judiciária de Articulação dos Juizados Especiais (Cojes), do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o restabelecimento do projeto Turma Recursal Simulada, onde estudantes de Direito participam de julgamentos fictícios. Interrompido por causa da pandemia de Covid-19, o projeto seria retomado virtualmente.
“Os juízes Eric Scapim Cunha Brandão, Eunice Bitencourt Haddad, Antônio Aurélio Abi Ramia Duarte, Keyla Blanc de Cnop e Ricardo Lafayette Campos, Simone Rolim e Paulo Jangutta demonstram interesse em participar, virtualmente, da Turma Recursal Simulada”, informa a Associação no requerimento, protocolado na sexta-feira (23).
Desejam participar remotamente do projeto a Universidade Estácio, de Niterói; e as Faculdades Metropolitana São Carlos, de Bom Jesus do Itabapoana; Univértix, de Três Rios; e Santo Antônio de Pádua (Fasap).
“O requerimento formulado pela AMAERJ visa uma melhor divulgação do Sistema dos Juizados Especiais e do trabalho elaborado pelas Turmas. O objetivo também é aproximar os Juizados do público em geral, formando melhores profissionais do Direito ao trazer a atividade prática do trabalho das Turmas para os futuros profissionais da área jurídica, especialmente do interior”, afirmou a presidente da Cojes, desembargadora Maria Helena Pinto Machado.
Criado em 2012 pela AMAERJ, em parceria com a Cojes, o projeto tem como objetivo aproximar a sociedade do Poder Judiciário. A sessão simulada oferece aos universitários a oportunidade de vivenciar a experiência forense, além de colocar em prática o conhecimento teórico e as técnicas de retórica, persuasão, adequação do fato à norma, postulação em juízo e sustentação oral.
Os alunos são selecionados pelas universidades interessadas e recebem, com antecedência, processos já concluídos – sem os nomes verdadeiros das partes – e defendem seus “clientes”, atuando como advogados. Em seguida, os magistrados julgam os casos, com a análise da melhor postulação e fundamentação jurídica.