Brasil | 10 de janeiro de 2017 11:40

Imagens mostram presos com armas, celulares e drogas em Manaus antes de massacre

Divulgação/Seap

Divulgação/Seap

O Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus (AM), onde ocorreu a rebelião que deixou 56 mortos no primeiro dia deste ano, fato repudiado pela AMAERJ, voltou aos holofotes da mídia neste último domingo (8), quando o programa “Fantástico”, da TV Globo, revelou imagens exclusivas e estarrecedoras, feitas em 2013, de presos portando armas, celulares e drogas livremente.

A falta de controle era tamanha, que os detentos formavam uma fila para consumir cocaína dentro do presídio. Sem qualquer receio, os homens olhavam para a câmera, brincavam, se drogavam e voltavam para o início da fileira novamente. Uma comunhão de ócio, impunidade e falência do sistema.

De acordo com a reportagem, armas e drogas entram no complexo, que tem capacidade para 454 presos, mas abriga três vezes mais, pelos presos do semiaberto. Um policial militar não identificado revelou detalhes sobre a entrada dos ilícitos.

“O complexo penitenciário Jobim tem um ponto vulnerável (…) Tem um muro do semiaberto colocado com o fechado. O semiaberto tem arma, droga, munição, tem tudo. O semiaberto é como se fosse um fornecedor para o fechado”, disse.

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