A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), maior entidade de representação da magistratura no país, tem acompanhado com grande preocupação as notícias da prática de atentados contra os direitos humanos, sobretudo contra mulheres e meninas, após a vigência do novo regime recém instaurado no Afeganistão.
Urge que a diplomacia mundial garanta canais de ajuda humanitária à população daquele país, que dela necessite, bem como que esteja aberta e sensível aos pedidos de asilo que se apresentem.
A AMB apoia o comunicado emitido pela União Internacional de Magistrados – UIM, da qual é fundadora, no sentido de não se poder abandonar aqueles que, nos últimos anos, estiveram lutando em favor da consolidação dos princípios do Estado de Direito e da Independência do Poder Judiciário no Afeganistão.
Atenta a esses acontecimentos, está a Associação, no presente momento, somando esforços com a UIM e demais entidades internacionais envolvidas, no sentido de promover a imediata saída do país das juízas afegãs, e de suas famílias, as quais clamam por socorro, temendo por suas vidas, e a de seus familiares, em razão de sua profissão.
Renata Gil, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)