A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) lamenta a tragédia ocorrida ontem (31), no Fórum de Bangu. Para a entidade, o ocorrido revela que apesar dos esforços de segurança que já estão sendo adotados, ainda falta a implementação de medidas de inteligência para detectar situações de risco. 

Essas medidas, conforme já foi sugerido pela Amaerj, incluiria em primeiro lugar o mapeamento de litígios envolvendo pessoas ou grupos que pudessem representar maior insegurança para o trabalho jurisdicional. Em um segundo momento, após a identificação de situações de risco, deve-se adotar medidas de prevenção controlando o acesso aos Fóruns. Com isso, é possível identificar qualquer tipo de armamento e as pessoas que acessam os prédios.

Finalmente, a Amaerj pugna por um maior debate sobre as reformas legais a respeito do uso de videoconferência e de outros mecanismos  de atos judiciais à distância e, principalmente, pelo desenvolvimento de uma política de segurança pública ajustada com o comando constitucional de proteção integral da pessoa humana. Para a Associação, não é tolerável que magistrados fiquem expostos e que inocentes sofram as consequências das deficiências do aparato de segurança.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj