Notícias | 05 de maio de 2014 16:20

Amaerj se solidariza com Arquidiocese do Rio e pede doações para desabrigados

O presidente da Amaerj, juiz Rossidélio Lopes, em solidariedade à Arquidiocese do Rio, que acolhe desde o dia 18 de abril os desalojados do terreno da Oi/ Telerj, convoca os associados a colaborarem com doações de produtos de limpeza, higiene pessoal e primeiros socorros. Os interessados em ajudar podem entrar em contato com o coordenador de eventos da Associação, Marcos Aguiar, através dos telefones: 3861-1113/ 98440-4295/ ou pelo e-mail marcosaguiar@tjrj.jus.br.

Neste domingo (04), a Arquidiocese do Rio convocou mais uma reunião, entre padres e representantes das paróquias da cidade, para traçar um plano de ação aos desalojados. Em 26 de abril, o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, promoveu um encontro ente membros da Arquidiocese, dos Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo, em que foi criada uma comissão para promover o diálogo entre os ocupantes e o governo municipal e estadual. A Associação, o desembargador Siro Darlan, o juiz João Batista Damasceno, representando a Associação de Juízes para a Democracia (AJD), e demais membros do poder público, integram o Comitê.

A Amaerj se disponibilizou a mediar o diálogo entre os poderes públicos e a sociedade civil, com o intuito de ajudar a encontrar uma solução para as centenas de famílias desabrigadas, que hoje estão alojadas na Paróquia Nossa Senhora do Loreto, na Ilha do Governador. Os religiosos, que ficaram responsáveis pelo provimento da alimentação e higiene pessoal dos desalojados, contam com a ajuda de todos.

Relembre o caso

Barracos começaram a se espalhar em uma propriedade da empresa telefônica Oi, no Engenho Novo, Zona Norte do Rio, e se multiplicaram desde que o local foi invadido no dia 31 de março. De acordo com estimativa de moradores, havia cerca de 5 mil famílias no local, batizado de Favela da Telerj. Questionados pela polícia, os habitantes disseram que não tinham condições de pagar um aluguel. Por isso, teriam deixado comunidades como a do Jacarezinho, Rato Molhado e pontos da Baixada Fluminense.

Após conflito com a polícia, os invasores foram retirados do local com muita resistência e atos de vandalismo. No dia 18 de abril, os invasores se alojaram na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro interrompendo as festividades da Semana Santa.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj com informações do G1