A AMAERJ comunica com pesar aos associados o falecimento, neste sábado (9), do desembargador aposentado Luiz Felipe Haddad. O magistrado, que tinha 75 anos, foi vitimado por uma parada cardiorrespiratória decorrente do choque cardiogênico que sofrera dias atrás.
Haddad era pai da juíza Eunice Bitencourt Haddad, secretária do Conselho Deliberativo e Fiscal da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro.
Luiz Felipe Haddad ingressara na magistratura em 1978. Carioca, formara-se em Direito em 1967 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Após trabalhar como advogado por dois anos, Haddad prestou, com sucesso, concurso para ingresso na carreira de promotor de Justiça.
Permaneceu no Ministério Público de 1970 a 1978, quando, também em concurso, foi aprovado na disputa por uma vaga na magistratura no Estado do Rio.
Durante os 21 anos seguintes, Haddad permaneceu na primeira instância, em Varas e Comarcas diversas. Em agosto de 1999, foi promovido ao cargo de desembargador. No TJ-RJ, atuou por 15 anos em Câmaras Cíveis e Criminais.
Além da atuação na magistratura, Haddad desempenhou funções relevantes no magistério universitário, ao lecionar as disciplinas de Direito Processual Civil e Prática Forense na Faculdade de Direito da UFRJ, na condição de professor assistente e professor adjunto.
Ao se aposentar, em fevereiro de 2015, aos 70 anos, Haddad atuava na 5ª Câmara Criminal do TJ-RJ.
Por questões sanitárias exigidas neste momento de combate à expansão da pandemia do coronavírus, o velório do desembargador será restrito aos parentes. A família estuda se, mais adiante, realizará uma missa virtual em memória do pranteado magistrado.
Nesta mensagem, a AMAERJ se solidariza com a viúva, Marilene, com os filhos Chafi, Eunice, Alice e Elisa e com os cinco netos deixados por Luiz Felipe Haddad.