O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) inaugurou, nesta quinta-feira (4), a Sala de Acolhimento para mulheres vítimas de violência no Estádio do Maracanã. A juíza Juliana Cardoso, diretora de Acompanhamento das Políticas de Atendimento à Mulher e das Varas de Violência Doméstica da AMAERJ, representou a Associação no evento, que aconteceu momentos antes do início da partida entre Fluminense e Internacional pelo Campeonato Brasileiro.

Entre os presentes estiveram os desembargadores Ricardo Cardozo (presidente do TJ-RJ), Marcus Basílio (corregedor-geral da Justiça), Agostinho Teixeira (coordenador da Comissão Judiciária de Articulação dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de Eventos Esportivos), José Carlos Murta Ribeiro (presidente do TJ no biênio 2007-2008), Mauro Martins e Adriana Ramos de Mello (coordenadora da Coordenadoria Estadual da Mulher em situação de violência doméstica e familiar).

Também compareceram as juízas Mirella Erbisti (diretora de Direitos Humanos e Proteção Integral da AMAERJ), Rosana Albuquerque (diretora Social e Comunicação da AMAERJ) e Simone Lopes, representando o Comitê de Promoção da Igualdade de Gênero e de Prevenção e Enfrentamento aos Assédios Moral e Sexual do TJ-RJ.

“Gostaria que não fosse necessário inaugurar uma sala desse tipo. Gostaria que não houvesse violência nos estádios, que não houvesse assédio e que as famílias pudessem comparecer alegremente, com tranquilidade e que houvesse paz. Mas é necessário. O Tribunal sempre estará ao lado de todas as vítimas de qualquer espécie de violência e de assédio, seja de que nível for”, afirmou o desembargador Ricardo Cardozo.

Criada pelo TJ-RJ, a sala, situada na área do Posto Avançado do Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos do Maracanã, materializa os esforços do Judiciário para a proteção contra a violência de gênero também nos ambientes da celebração do esporte. O espaço acolherá mulheres que sofrerem algum tipo de violência e contará com estrutura e pessoas preparadas e treinadas para receber a vítima.

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