A AMAERJ e a Comissão Judiciária de Articulação dos Juizados Especiais (Cojes) promoveram o projeto Turma Recursal Simulada, nesta quinta-feira (20), na Sala de Sessão da Turma Recursal, Lâmina V do TJ-RJ. O evento reúne universitários para a prática de sustentações orais a partir de processos reais dos Juizados Especiais Cíveis.
A 5ª edição contou com 15 alunos da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), que receberam, com antecedência, apostilas com os processos para a defesa dos clientes. Por questões éticas, os nomes das partes foram omitidos do processo.
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“Trata-se de uma iniciativa muito interessante, que traz um ganho imenso para os alunos. A experiência simulada, muito próxima à realidade, contribuirá muitíssimo para a formação desses futuros profissionais, que passam a ter muitas lições. Como, por exemplo, a forma que devem se portar em um julgamento, o tempo de fala, o modo de se expressar, como é a condução de um julgamento real. Todo advogado se recorda de sua primeira sustentação. Este projeto da AMAERJ, que une o Tribunal e Instituições de ensino, certamente será um momento que os alunos que participaram não esquecerão”, ressaltou Alexandre Assed, coordenador adjunto do Núcleo de Práticas Jurídicas da PUC-Rio.
Os casos foram julgados pelos magistrados Ricardo Lafayette, Márcia Pumar e Daniela Reetz, que analisaram as melhores fundamentações jurídicas e a postulações (retórica e persuasão). O evento é coordenado pelos juízes Paulo Jangutta e Simone Rolim.
“É fundamental o melhor conhecimento sobre o funcionamento do Poder Judiciário, além de propiciar aos alunos a chance de praticar suas sustentações. A aproximação do Poder Judiciário com as universidades e os cidadãos é importante para uma maior transparência e mútuo conhecimento”, disse a juíza Daniele Reetz sobre o projeto da AMAERJ.
“Fico feliz que a AMAERJ e as universidades tenham esta iniciativa de julgamento simulado de Turma Recursal, pois é uma oportunidade que o Poder Judiciário tem de colaborar com o aprimoramento do ensino jurídico, fazendo que os alunos tenham uma melhor compreensão das nossas funções e se inspirem, quiçá em um breve futuro, a fazer parte deste Poder, distribuindo justiça àqueles que precisam”, frisou o magistrado Ricardo Lafayette.