As últimas estatísticas divulgadas pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) reforçam ainda mais que, a despeito do trabalho domiciliar imposto pela pandemia do coronavírus, o Judiciário fluminense não para. Muito pelo contrário. Sua produtividade chega a suplantar períodos idênticos do ano anterior.
De acordo com a contabilidade do Tribunal, entre os dias 6 (segunda-feira) e 12 de abril (domingo), os magistrados proferiram 34.605 decisões, das quais 33.187 no primeiro grau e 1.418 no segundo.
No período, houve 37.820 sentenças. Na primeira instância, foram 36.004; na segunda, 1.816. A quantidade de despachos chegou a 80.180 (75.913 no primeiro grau; 4.267 no segundo).
Em cumprimento a decisões de juízes e desembargadores, os servidores realizaram 773.331 atos, sendo 736.770 na primeira instância e 36.561 na segunda.
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Por meio dos sistemas de teletrabalho, videoconferência e plantões, os magistrados fluminenses já haviam superado em março deste ano indicadores importantes na comparação com o mesmo mês de 2019.
Em março passado, apenas na primeira instância, foram registradas 195.293 sentenças, contra 146.247 em março de 2019 (25,11% de crescimento).
Os magistrados proferiram em março 179.974 decisões, 6,07% a mais do que no mês similar do ano passado (169.058).
Os despachos cresceram 8,06%: 461.237 agora contra 424.048 em 2019. A expansão dos processos arquivados foi de 6,23%: 186.008 contra 174.426.
A segunda instância também registra avanços significativos no período comparado. Foram julgados em março passado 17.729 processos, 2,96% a mais do que em março de 2019 (17.219).
Houve no último mês 28.550 despachos, contra 26.615 em março de 2019 – um aumento de 7,27%. Em relação às decisões, o crescimento foi de 2,01%, sendo proferidas 4.557 em março último, 90 a mais do que no mesmo mês do ano passado (4.467).