O 2º Prêmio CNJ Juíza Viviane Vieira do Amaral, que reconhece iniciativas de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, será entregue nesta terça-feira (30), às 18h15, em cerimônia transmitida pelo canal do CNJ no YouTube. A iniciativa tem o nome da juíza Viviane Vieira do Amaral, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), assassinada pelo ex-marido em 2020.
A presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, receberá o prêmio honorário pela criação da campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica.
Também será laureada a série “Não é Amor”, do “Fantástico” (TV Globo), que mostrou o mutirão de 12 juízas do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) no Fórum da Leopoldina.
Instituída em 2021, a premiação contempla projetos em seis categorias: tribunais, magistrados, atores do sistema de Justiça Criminal, organizações não governamentais, mídia e produção acadêmica.
O vencedor na categoria Tribunais é o Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJ-MT), com o projeto “Botão do Pânico”. Na categoria que contempla a Magistratura, o vencedor foi o “Justiça que sabe para prever, acolhe para empoderar”, do juiz Alexandre Machado, do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL). Na categoria voltada ao Sistema de Justiça, o trabalho “O Observatório de Violência de Gênero – o OBSGênero”, do Ministério Público do Acre, é o vencedor.
Entre as organizações não governamentais, o vencedor é o Centro de Defesa da Vida – Irmã Hedwiges Rossi (CDVida), uma obra da Ação Social Paulo VI (Aspas), da Diocese de Duque de Caxias (RJ). Na categoria Mídia, o vencedor é o podcast “Atena: elas por elas”, que dá voz a mulheres vítimas de violência doméstica e também a mulheres que atuam nos sistemas policial e judicial. Na categoria Produção Acadêmica, “O Testemunho Midiático e os Crimes de Feminicídios” é o estudo vencedor.
*Com informações do CNJ